Portais - Brasões - Aldrabas - Tranquetas - Taramelas - Batentes - Caravelhos - etc...: Brasão dos "Cunha, Teixeira, Sá e Carvalho", Museu Soares dos Reis

25 de fevereiro de 2013

Brasão dos "Cunha, Teixeira, Sá e Carvalho", Museu Soares dos Reis - Porto

Da época contemporânea, séc. XIX, de estilo Eclético, encontrava-se aplicada em fachada de casa, já demolida, situada nas traseiras da Sé, na Rua D. Hugo.
Não contendo dados históricos, podemos afirmar que é um brasão de "familia" de escudo Português ou Boleado, com ponta, e formato, esquartelado.
A sua leitura é: I - Cunha (invertido); II - Teixeira; III - Sá e IV - Carvalho. Sobre o mesmo contempla um elmo de grades tarado de perfil, com paquife e sobre este um timbre dos "Cunha".

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Memórias do esquecido

Benvindo ao meu blog. É com agrado que mais alguém se interessa por estes temas.
Tudo o que tende a desaparecer nunca mais é lembrado, a não ser por imagens ou recordações da nossa memória.
Aqui ficam alguns momentos de situações que praticamente ninguém repara...
As fotos incidem essencialmente nos concelhos da área de influência e envolvente à cidade do Porto, Portugal, locais mais próximos para as minhas visitas instantâneas.
Grande parte das fotos foram tiradas por mim, como pretexto de veraneio, de distração e de descompressão ao dia-a-dia, com excepção de imagens retiradas da net para efeitos de complemento de informação colocada.
Espero poder continuar a percorrer muitos trilhos pois a fotografia não é a minha especialidade.

Ponta de uma Lança

José Vicente da Silva, meu avô materno, era proprietário de vários terrenos na serra do Muro, em Baltar, no Concelho de Paredes, descobriu há muitos anos esta ponta de lança. Pelas suas caracteristicas aparenta ser do período do "bronze final", e estará ligado a um "castro" existente no local, cujo caracter defensivo era essencialmente composto por uma linha de muralha, fechada e erguida nas vertentes da serra ao longo de um perímetro de cerca de 4.200 m e com uma largura média de 3.80 m.

Conceitos

Portal - surgiu na antiga Grécia, significando a "entrada principal" , de uma fachada e/ou de terreno e que geralmente se apresenta de forma ornamentada. Também designada por Portada, pode-se distinguir por vários conceitos através do seu maior ou menor pendor emblemático, isto é, com a introdução de brasão armoriado ou até com a implementação de ameias, cruzes ou outros caracteres simbólicos de natureza de maior ou menor nobreza.
Neste blogue usaremos a amostragem de portadas de arquitectura civil, sem qualquer restrição simbólica.

Brasão - não se sabe com rigor quando esta prática teve ínicio. Os brasões não eram atribuídos ao acaso e tinham a finalidade de distinguir os aglomerados populacionais e/ou individuos. O seu objectivo foi direccionado à atribuição de actos de coragem e bravura efectuados por particulares ou por populações, servindo de homenagem aos locais ou à família. Com o tempo este ícone passou a ser conferido um grau social, devido ao heroísmo ou à nobreza, transmitindo aos seus descendentes;

Aldraba - tem a dupla função de bater à porta e de poder abrir através da rotação da própria peça. Em regra, é constituida em ferro ou em bronze, de formas diversas e com grandes tradições simbólicas. A sua origem aponta para fortes ligações árabes;

Batente - do mesmo tipo de constituição, que a anterior, tem apenas a função exclusiva de chamar a atenção de quem está à porta;

Tranqueta - tem a função de permitir a abertura da porta através de um manípulo vertical com a pressão do dedo polegar;

Taramela ou Tramela - peça em madeira tosca, que através da movimentação horizontal permite abrir/fechar a porta;

Caravelho ou Cravelho - com as mesmas funções e mesmas caracteristicas que a anterior permitindo a abertura/fecho da porta através da rotação da própria peça por meio de um perno fixo;

Portais - Brasões - Aldrabas - Tranquetas - Taramelas - Batentes - Caravelhos - etc...

25 de fevereiro de 2013

Brasão dos "Cunha, Teixeira, Sá e Carvalho", Museu Soares dos Reis - Porto

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