NOTA: A quem consulte e aprecie este blogue e possa contribuir com comentários, críticas ou correcções têm a minha consideração.
Aqueles que por seu entendimento, possam ser proprietários de alguns elementos fotográficos, e pretendam a retirada dessa foto, agradeço que me seja comunicada para evitar constrangimentos pessoais.

Obrigado.

30 de dezembro de 2012

Vista da cidade do Porto

BOM ANO 2013
Apesar de nos encontrarmos presos por dificuldades adversas,  nunca percam de vista esta linda cidade do Porto.
Bem Hajam.

29 de dezembro de 2012

Caixa de Toques ou Sinais - S. Ildefonso


     
Largo de S. Lázaro, Bonfim, Porto - Portugal
Estas caixas, implantadas pela Câmara Municipal, serviam no seu tempo, no período do séc. XIX, para indicar o local da cidade onde deflagrasse um incêndio. Eram as chamadas "Caixas de Toques".
Naquela época era um desafio para os habitantes das cidades a percepção da localização do incêndio, para além da dificuldade dos meios de ataque. Se a população não estivesse organizada qualquer incêndio se propagava rapidamente. 
Na cidade do Porto, e em outras localidades foi concebida uma solução deveras particular e com objectivos bem alcançados à rápida intervenção.
Na cidade do Porto foram instaladas 21 caixas em ferro fundido, distribuídas pelas diversas freguesias e junto a igrejas locais por forma a permitir estabelecer o contacto à população através do seu sino.
A melhor forma de identificar, para além de estar referenciada na tampa da caixa de toques, com uma numeração que indicaria o numero de badaladas a dar e essa numeração estava estabelecida pela relação de nº de toques/localização da freguesia.
Estava encarregue, a zeladores, a sua gestão. Eram possuidores de uma chave que, conforme o numero de toques, serviam de acesso às caixas e estas continham um manipulo ligado aos sinos das igrejas, junto das quais normalmente estavam colocados, que assinalavam à debilitada corporação de bombeiros onde o incêndio tinha lugar. Entretanto e dada a escassez de água, de imediato os "aguadeiros" e a população local tomavam a iniciativa de iniciarem o ataque ao fogo pelos seus próprios meios.
A actual imagem está associada ao Colégio de Nª. Srª. da Esperança, junto à entrada da sua Igreja, existindo algumas ainda dispersas pela cidade e que segundo consta num numero de 6.
Outros locais onde ainda existem caixas de toques (sem confirmação, apenas informação obtida):
- rua da Boa Nova com o Largo da Maternidade (junto ao cemitério Inglês e antigo Largo do campo pequeno));
- rua da Vitória (nas traseiras da Igreja da Vitória);
- igreja dos Grilos ou de S. Lourenço (junto à Sé);
- igreja de S. Nicolau;
- na Foz do Douro (Rua Padre Luís Cabral);
Apresentam-se a seguir imagens que melhor identificam tudo o que se transmitiu e se pretende ficar como registo e inventário da cidade do Porto.
Lista dos locais da cidade

Desenho representativo

Caixa de Toque do Bolhão
Em outras cidades contemplavam as mesmas soluções defensivas aos incêndios, como são os casos de V. N. de Gaia (em Valadares) e em Guimarães.

Em Valadares - V. N. de Gaia


Referencias e fotos retiradas de:
- portoalities.com;
- jborgesalmeida.wordpress.com;
- O Tripeiro;

16 de dezembro de 2012

Cemitério Inglês - familia "Lind" - Porto

Timbre

Escudo Lind

Pedra de Armas
Largo da Maternidade Julio Dinis, Massarelos, Porto - Portugal
(antigo Largo do Campo Pequeno)

A família Lind encontra-se enterrada em três jazigos seguidos no cemitério Inglês, sendo que apenas o timbre de Lind se encontra colocado na cruz do próprio James Lind. Já nos restantes jazigos, da esposa e filha, se encontram colocadas as armas de família Lind.
Oriundos de Inglaterra, George James Lind nasceu em Peckam (1869-1930) e sua esposa Ada Louisa em Grennwich (1875-1917), tendo casado em Lewisham, no ano de 1900, vindo para Portugal donde terão tido uma filha Elsie a qual terá vivido uma curta vida de 18 meses (1902-1904).
Nada mais se descobriu sobre esta família de raiz protestante.

12 de dezembro de 2012

Acto funebre de familia brasonada - Arouca


Av. 25 de Abril, Arouca - Portugal

Esta simbologia significa que se encontra a decorrer um período fúnebre, de um familiar desta casa brasonada, a casa do Burgo, utilizando-se para tal o capeamento de uma túnica preta sobre o elmo e timbre ou sobre uma coroa, dependendo da composição de cada pedra de armas.

Pelo que se constata o escudo é de fantasia, esquartelado, com leitura de:
I - (impossivel a sua visualização total) aparenta ser Barbosa;
II - Teixeira;
III - Pinto;
IV - Coutinho

4 de dezembro de 2012

Morgado de Atães - Sé do Porto


Largo da Sé do Porto - Portugal

O brasão encontra-se sobre a porta de entrada da capela de Nª. Srª. da Piedade, nos claustros da Sé do Porto.
O seu frontão circular, truncado, assenta em pilastras jónicas e exibe ao centro, em arranjo um tanto aparatoso, um cartão onde pousam as armas do Morgado de Atães.
É um escudo de fantasia, esquartelado, que representa a familia dos Homem Carneiros de Vasconcelos. A sua leitura contém: I - contra-esquartelado dos Leite Pereira (do Porto); II - Vasconcelos; III - Homem; IV - Vieira. Tem o Timbre de Leite (do Porto).
O brasão será da época da (re)construção dos claustros e que se estima ter rondado o séc. XVI ou XVII e que de acordo com informação recolhida existe um dito que diz:
"ainda não havia no Porto cães,
já haviam Homens em Atães!"



2 de dezembro de 2012

Relógio de Sol - Igreja S. Salvador de Matosinhos



Av. D. Afonso Henriques, Matosinhos - Portugal

A igreja do Bom Jesus de Matosinhos, foi erigida no século XVI, a mando da Universidade de Coimbra que desde 1542 possuía o padroado de “Sam Salvador de Bouças”, a actual igreja de Matosinhos veio substituir um velho e arruinado templo até aí existente, a algumas centenas de metros de distância, no lugar de Bouças – local onde, na Idade Média, existira um mosteiro.
A obra de construção do novo templo, renascentista, foi entregue, em 1559, a um célebre imaginário/arquitecto de então: João de Ruão. O prazo inicialmente previsto para a construção foi de quatro anos. Demorou vinte! E na fase final da edificação, entre 1576 e 1579, um outro famoso artista da época, Tomé Velho, juntou-se a João de Ruão.
Embora as dimensões da igreja não se tenham alterado significativamente, resta muito pouco desse templo inicial.
Na realidade, e à excepção das colunas que dividem interiormente as três naves, hoje não nos é possível observar muitos vestígios dessa primeira época. Com efeito a igreja foi profundamente alterada no século XVIII. Não só a capela-mor sofreu profundas alterações nas duas primeiras décadas daquele século, como todo o resto do corpo do edifício seria significativamente alterado, a partir de 1743, pelo arquitecto italiano Nicolau Nasoni que levantou significativamente as paredes laterais e produziu uma fachada barroca totalmente nova, de inegável impacto cénico. Ainda durante o século XVIII o interior da igreja foi coberto, de um modo significativo, por talha dourada ao gosto do barroco, abrigando algumas das melhores obras-primas dessa arte no nosso país.
A conclusão da obra foi celebrada com grandes festividades que duraram três dias, precedidas de uma grandiosa procissão com a imagem ao lugar do Espinheiro onde foram lançadas três bênçãos ao mar, regressando ao templo.
Este templo amplo, de três naves, é cercado de um vasto adro (recinto arborizado e gradeado) que o envolve e isola das áreas circundantes, dando-lhe assim um ar de recolhimento e de acolhimento para a entrada na esfera do sagrado.
Neste adro estão construídas seis capelas, todas elas ligadas aos acontecimentos da Paixão de Jesus Cristo. Cada uma delas representa uma cena com figuras humanas em tamanho natural: A Agonia no Horto, A Prisão de Jesus, A Flagelação, O Pretório, O Ecce Homo e Jesus caído sob o peso da Cruz.
Está classificada como Imóvel de Interesse Público desde 1982.

http://www.paroquiadematosinhos.pt/