NOTA: A quem consulte e aprecie este blogue e possa contribuir com comentários, críticas ou correcções têm a minha consideração.
Aqueles que por seu entendimento, possam ser proprietários de alguns elementos fotográficos, e pretendam a retirada dessa foto, agradeço que me seja comunicada para evitar constrangimentos pessoais.

Obrigado.

25 de maio de 2011

Distico em fachada de prédio - Porto

Rua de Stº. Ildefonso, nº 380, Porto - Portugal
Estas placas encontram-se fixadas em prédios que se encontram seguros, por empresas seguradoras, na cidade do Porto. Cada simbolo pretende identificar a companhía seguradora de modo publicitário e demonstrar todo o cuidado demonstrado por parte do proprietário, como seu bem imóvel, perante a cidade. Creio que este distico tem as suas origens nos finais do séc. XIX.

17 de maio de 2011

Brasão dos "Oliveira Maia" - Porto


Rua do Passeio Alegre, 954, Porto - Portugal
Mandada construir por Domingos Oliveira Maia, tendo sido comprada, em 8 de Maio de 1855, a Bento se Souza Villa, emigrado no Brasil. Está ligado à compra de um prédio na Rua das Flores e conhecida por Casa dos Maias.
Descrição do brasão:
         - Escudo: sem definição
         - Formato: Partido
         - Leitura: I - Oliveira e II - Maia

10 de maio de 2011

Brasão em fachada de prédio - Porto

Rua do Clube Fluvial Portuense, nº 16, Porto - Portugal
Edifício, do Séc. XVI, de construção vernacular, apenas nobilitado pelo brasão de armas, dos Ferraz e Madureira.
Descrição do brasão:
         - Escudo:  Clássico ou Ogival
         - Formato: Esquartelado
         - Leitura: I e IV de Ferraz, II e III de Madureira

8 de maio de 2011

Placa de Rua - Porto

Rua Santos Pousada, Porto - Portugal
A artéria que hoje liga a Praça Teixeira de Pascoais à Rua de Fernandes Tomás tem o nome de Santos Pousada, mas nem sempre foi assim. Entre 1873 até 1913, esta rua tinha o nome de S. Jerónimo, que partilha, como Santo Agostinho, Santo Ambrósio e S. Gregório Magno (que viria a ser o papa Gregório I entre 590 e 604), ostenta o título de doutor da igreja latina.
S. Jerónimo deve a sua fama ao facto de, a pedido do Papa Dâmaso I, ter traduzido a Bíblia para latim, tradução essa que ainda hoje se usa, a chamada “Vulgata”. S. Jerónimo nasceu no norte de Itália em 374 e, ao longo da sua vida, foi um polemista notável e um opositor às diversas heterodoxias que iam surgindo.
Santos Pousada, de seu nome completo António José Santos Pousada (1854-1912), foi professor na Escola Industrial de Vila Nova de Gaia e tornou-se paladino de uma causa nobre: tornar acessível a toda a gente a instrução pública, que, nos finais do século XIX, ainda parecia algo utópico.
Envolveu-se também nos ideais republicanos, apesar de só ter vivido 2 anos sob o signo da República. Foi este envolvimento que fez com que, em 1913, o regime recém-vencedor quisesse perpetuar o seu nome na toponímia do Porto.
Num guia da cidade de 1896, podemos ver que esta artéria nascia na Rua do Poço das Patas (actual Rua de Coelho Neto) e ia até ao largo da Póvoa (actual Praça da Rainha D. Amélia), vindo só posteriormente a ser prolongada até à Praça Teixeira de Pascoais.
Será curioso referir que a Capela de S. Crispim e a Irmandade de S. Crispim e S. Crispiniano, que fica nesta rua no número 1087, vieram para aqui transferidas em 1875, juntamente com a Confraria dos Sapateiros e dos Palmeiros, quando se começou a abrir a Rua de Mouzinho da Silveira e se teve de destruir o Largo de S. Crispim, que ficava, grosso modo, entre o Largo de S. Domingos e a já citada Rua de Mouzinho da Silveira.
Por isso, não é de estranhar a existência, nas cercanias da Rua de Santos Pousada, da Rua Nova de S. Crispim, que liga a Avenida Fernão de Magalhães à Praça Rainha D. Amélia.
http://porto24.pt/porto/26112011/rua-de-santos-pousada/

3 de maio de 2011

Casa Particular - Paredes

Praça Capitão Torres de Meireles, nº6, Paredes - Portugal
De acordo com alguns apontamentos lidos em blogue, de familiar, é possivel que este brasão tenha como armas os "Coelho", "Ferraz" e "Rebello". Nesta casa habitaram os Coelhos da Silva e os Sousa Magalhães pondo-se a hipótese de estar relacionado com os primeiros moradores, de nome Coelho da Silva.
Como se pode constatar, o brasão não está perceptivel pondo-se a hipotese de ser: Escudo partido na 1ª Coelho, na 2ª cortado de Castro (?) e Rebelo com timbre: Coelho ou uma segunda variavel de: Escudo partido na 1ª pode ser Coelho ou Borges na 2ª pode ser Castro ou Ferraz, e Rebello. Para melhor julgamento e a quem possa estar interessado em saber sobre o mesmo aconselha-se contactar seu familiar através deste site, o qual desde já temos a agradecer esta informação.(http://aoencontrodopassado.blogs.sapo.pt/)

1 de maio de 2011

Caixa de Toques ou de Sinais - Massarelos



R. da Boa Nova com o Largo da Maternidade, Massarelos, Porto - Portugal

Estas caixas, implantadas pela Câmara Municipal, serviam no seu tempo, no período do séc. XIX, para indicar o local da cidade onde deflagrasse um incêndio. Eram as chamadas "Caixas de Toques".
Naquela época era um desafio para os habitantes das cidades a percepção da localização do incêndio, para além da dificuldade dos meios de ataque. Se a população não estivesse organizada qualquer incêndio se propagava rapidamente. 
Na cidade do Porto, e em outras localidades foi concebida uma solução deveras particular e com objectivos bem alcançados à rápida intervenção.
Na cidade do Porto foram instaladas 21 caixas em ferro fundido, distribuídas pelas diversas freguesias e junto a igrejas locais por forma a permitir estabelecer o contacto à população através do seu sino.
A melhor forma de identificar, para além de estar referenciada na tampa da caixa de toques, com uma numeração que indicaria o numero de badaladas a dar e essa numeração estava estabelecida pela relação de nº de toques/localização da freguesia.
Estava encarregue, a zeladores, a sua gestão. Eram possuidores de uma chave que, conforme o numero de toques, serviam de acesso às caixas e estas continham um manipulo ligado aos sinos das igrejas, junto das quais normalmente estavam colocados, que assinalavam à debilitada corporação de bombeiros onde o incêndio tinha lugar. Entretanto e dada a escassez de água, de imediato os "aguadeiros" e a população local tomavam a iniciativa de iniciarem o ataque ao fogo pelos seus próprios meios
A actual imagem está associada ao Largo da Maternidade, também designado Largo do Campo Pequeno, junto à entrada da sua Igreja dos Ingleses, existindo algumas ainda dispersas pela cidade e que segundo consta num numero de 6.
Outros locais onde ainda existem caixas de toques (sem confirmação, apenas informação obtida):
- igreja Nª. Srª. da Esperança (jardim de S. Lázaro);
- rua da Vitória (nas traseiras da Igreja da Vitória);
- igreja dos Grilos ou de S. Lourenço (junto à Sé);
- igreja de S. Nicolau;
- na Foz do Douro (Rua Padre Luís Cabral);
Apresentam-se a seguir imagens que melhor identificam tudo o que se transmitiu e se pretende ficar como registo e inventário da cidade do Porto.
Lista dos locais da cidade

Desenho representativo

Caixa de Toque do Bolhão
Em outras cidades contemplavam as mesmas soluções defensivas aos incêndios, como são os casos de V. N. de Gaia (em Valadares) e em Guimarães.

Em Valadares - V. N. de Gaia


Referencias e fotos retiradas de:
- portoalities.com;
- jborgesalmeida.wordpress.com;
- O Tripeiro;