NOTA: A quem consulte e aprecie este blogue e possa contribuir com comentários, críticas ou correcções têm a minha consideração.
Aqueles que por seu entendimento, possam ser proprietários de alguns elementos fotográficos, e pretendam a retirada dessa foto, agradeço que me seja comunicada para evitar constrangimentos pessoais.

Obrigado.

26 de dezembro de 2010

Placa de Rua - Exposição da Republica na Biblioteca Municipal, Porto

Rua de D. João IV (ao Largo de S. Lázaro), Porto - Portugal

José Pereira de Sampaio (30 de Novembro de 1857 - 6 de Novembro de 1915), de pseudónimo Bruno (do nome de Giordano Bruno) e Sampaio Bruno para a posteridade, foi um escritor, ensaísta e filósofo portuense e figura cimeira do pensamento português do seu tempo.
Seu pai era maçom e proprietário duma padaria na Rua do Bonjardim, no Porto, que o filho viria a herdar. O racionalismo deísta e as ideias liberais foram as influências dominantes na formação do seu pensamento. Combatente pelo ideário republicano, Sampaio Bruno integraria o Directório do Partido Republicano Português - PRP. Fundou vários semanários portuenses (O Democrata, O Norte Republicano) bem como o diário A Discussão. Com Antero de Quental e Basílio Teles elaborou os estatutos da Liga Patriótica do Norte, no seguimento do ultimato britânico de 1890. Participou na malograda Revolta republicana de 31 de Janeiro de 1891, de cujo Manifesto foi redactor, exilando-se depois em Paris com João Chagas. Em França sofreu a influência de uma série de personalidades, como o futuro pioneiro da aviação Santos Dumont, os socialistas Benoît Malon e Jules Guesde, os poetas Paul Verlaine e António Nobre. A depressão que o afectou no exílio parisiense pode ter contribuído para encaminhar a sua pesquisa no sentido do misticismo e do esoterismo, mergulhando na literatura gnóstica de inspiração judaica, na cabala e na ideologia maçónica.
Regressando a Portugal em 1893, publicou então as Notas do Exílio. Em 1898 publicou O Brasil Mental, em que desenvolveu a sua crítica ao positivismo comteano iniciada vinte anos antes. Nessa obra afirmava a dado passo: «Carece-se de uma filosofia mais inexacta e menos terrestre». Em 1902, ano em que também publicou A Ideia de Deus, teve uma grave desavença com Afonso Costa, abandonando então definitivamente a militância no PRP, mas continuando como publicista ligado a um republicanismo independente e crítico, que pretendia aprender com os erros da República brasileira. Em 1909 foi nomeado director da Biblioteca Pública Municipal do Porto, cargo que manteve após a Proclamação da República (Revolução de 5 de Outubro de 1910), até à sua morte precoce em 1915, no seguimento duma intervenção cirúrgica tardia a uma hidrocele.
O seu pensamento filosófico, de crescentes contornos místicos e esotéricos (revelados nomeadamente na obra O Encoberto, de 1904) e em afastamento progressivo do racionalismo da juventude, conservaria porém sempre os traços deístas, anticlericais e progressistas que recebeu da forte componente voltaireana na sua formação. O pensamento de Sampaio Bruno influenciaria profundamente Fernando Pessoa, que ainda chegou a corresponder-se com o intelectual portuense, enviando-lhe em 1915 o primeiro número do Orfeu, pedindo-lhe uma opinião.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sampaio_Bruno

13 de dezembro de 2010

Placa de Rua - Exposição da Republica na Biblioteca Municipal, Porto

Rua D. João IV (ao Jardim de S. Lázaro), Porto - Portugal

José Joaquim Rodrigues de Freitas (Porto, 24 de Janeiro de 1840 - 27 de Julho de 1896) foi professor catedrático e político português. Rodrigues de Freitas formou-se em Engenharia pela Academia Politécnica do Porto, onde chegou ao lugar de "lente proprietário" (topo da carreira) com apenas 27 anos. Notabilizou-se pela sua carreira política, ligada aos ideais republicanos e socialistas, sendo um dos homens ligados à organização do Partido Republicano Português. Revelou também uma certa simpatia pelas ideias do Socialismo Reformista. Foi o primeiro deputado do Partido Republicano às Câmaras, pelo Porto, entre 1870 e 1874. Voltou a ser deputado de 1879 a 1881, de 1884 a 1887 e de 1890 a 1893. Pertenceu à Maçonaria. Da sua obra, como escritor e jornalista, salientam-se A Igreja, Cavour e Portugal, Princípios de Economia Política e Páginas Soltas, compilação de vários dos seus artigos soltos foram reunidos, postumamente, em 1906, com prefácio de Carolina Michaelis e Duarte Leite. Actualmente o seu nome é hoje recordado na Escola Secundária Rodrigues de Freitas (antigo Liceu de D. Manuel II), no Porto.

(retirado de um texto do site: wikipedia.org/wiki/Baltar)

8 de dezembro de 2010

Placa de Rua - Porto

Bonfim, Porto - Portugal
Chamou-se Joaquim de Sousa Quevedo Pizarro, nasceu em Nov. de 1777 e faleceu em 23.4.1838. Foi fidalgo cavaleiro da Casa Real por sucessão. Alistou se como cadete no regimento de Cavalaria de Chaves, em 27.2.1791, de onde passou a servir no corpo da Armada. (...) Encontrava-se, em 1828, como governador da Praça de Chaves, quando se deu a revolta do Porto. Avançou, então, com dois esquadrões de Cavalaria e apresentou se à Junta do Porto que o nomeou 2.° comandante da chamada Divisão Volante. Participou nos combates da Cruz de Morouços e do Vouga. Em 2 de Julho assumiu o comando da Leal Divisão do Porto que conduziu à Galiza, depois de bater em Braga as tropas realistas, que sob o comando do coronel Raimundo José Pinheiro tentavam impedir a sua passagem. Da Galiza passou à Inglaterra e em 1829 participou na expedição que se dirigiu aos Açores, sob o comando do General Saldanha. Como essa expedição não pôde acostar na Terceira, devido à oposição dos navios ingleses, seguiu para França e ancorou no porto de Brest. Só em 1831 conseguiu chegar aos Açores. Em 2.7.1831 foi nomeado ministro da Guerra, Marinha e Estrangeiros da Regência. (...) Participou no contigente de tropas que desembarcou no Mindelo, em 5.8.1832 e regressou ao activo, com a sua nomeação para governador das Armas da Província de Trás-os-Montes, funções que desempenhou até 27.5.1834. Em 1.7.1837 voltou a ser nomeado ministro da Guerra e interino da Marinha e do Ultramar. Foi durante esse período que foi promovido a marechal de campo. Recebeu as mais importantes condecorações e louvores. Morreu solteiro, mas legitimou uma filha: D. Constança de Sousa. O título foi lhe concedido por Decreto de 28.9.1835 e Carta de 9.2.1837 de D. Maria II.
In i volume do Dicionário dos mais ilustres Trasmontanos e Alto Durienses,

25 de novembro de 2010

Biblioteca Municipal de Penafiel (entrada principal)

Av. Egas Moniz, Penafiel - Portugal

Antigo palacete do Barão do Calvário, datado de 1858, localizado no centro da cidade, actualmente aproveitado pela Autarquia como Biblioteca Municipal.

23 de novembro de 2010

Antiga Casa de Julgado - Baltar

Rua D. Nuno Álvares Pereira, Baltar, Paredes - Portugal

Durante a Idade Média, Baltar pertenceu ao concelho de Aguiar de Sousa. Em 1386, D. João I, concedeu-lhe o título de Honra e doou-a ao seu vassalo João Rodrigues Pereira. Este, por sua vez, trocou esta recém-criada Honra com o seu primo D. Nuno Álvares Pereira. (...) Passou assim Baltar para a posse do Condestável, o qual por sua vez a doou à sua filha e marido, os Condes de Barcelos e primeiros Condes de Bragança. Com Foral próprio, Baltar tinha câmara, com dois vereadores, juiz ordinário, tribunal, cadeia, forca e pelourinho, e estava sujeita à justiça superior de Barcelos. Elevada à categoria de vila, Baltar tinha a partir daqui enormes direitos, só comparáveis às maiores povoações do Reino. D. João VI, (...) confirmou esses privilégios.
Até ao século XIX, Baltar pertenceu então à casa de Bragança. Em 1800, fruto do prestígio alcançado ao longo dos séculos, formou concelho próprio, que no entanto teria uma curta duração, pois foi extinto em 1877. Deste efémero concelho, faziam parte nove freguesias: Baltar, Cete, Vandoma, Astromil, Gandra, Sobrado, Sº. Martinho de Campo, Rebordosa e Lordelo. À excepção de Sobrado e Sº. Martinho de Campo, todas as outras seriam posteriormente integradas no concelho de Paredes. Constituiu a honra de Baltar entre 1386 e 1834. (retirado de um texto do site: wikipedia.org/wiki/Baltar)
Foi posteriormente transformada em escola primária até aos nossos dias.

16 de novembro de 2010

Painel e pormenor - Exposição na Biblioteca Municipal do Porto

Largo de S. Lázaro, Porto - Portugal


O presente painel encontra-se exposto na Biblioteca Municipal do Porto. É uma peça do Séc. XVII que se encontrava como material de revestimento nas paredes do Mosteiro de S. Bento da Vitória, na cidade do Porto.

15 de novembro de 2010

Painel e pormenor - Exposição na Biblioteca Municipal do Porto

Largo de S. Lázaro, Porto - Portugal
O presente painel encontra-se exposto na Biblioteca Municipal do Porto. É uma peça do Séc. XVII que se encontrava como material de revestimento nas paredes do Convento de Stª. Clara, na cidade de Vila do Conde.

14 de novembro de 2010

Painel e pormenor - Exposição na Biblioteca Municipal do Porto

Largo de S. Lázaro, Porto - Portugal
O presente painel encontra-se exposto na Biblioteca Municipal do Porto. É uma peça do Séc. XVII que se encontrava como material de revestimento nas paredes do Convento de Stª. Clara, na cidade do Porto.

13 de novembro de 2010

Painel e pormenor - Exposição na Biblioteca Municipal do Porto

Largo de S. Lázaro, Porto - Portugal


O presente painel encontra-se exposto na Biblioteca Municipal do Porto. É uma peça do Séc. XVII que se encontrava como material de revestimento nas paredes do Convento de Stª. Clara, na cidade de Vila do Conde.

12 de novembro de 2010

Painel e pormenor - Exposição na Biblioteca Municipal do Porto

Largo de S. Lázaro, Porto - Portugal


O presente painel encontra-se exposto na Biblioteca Municipal do Porto. É uma peça do Séc. XVII que se encontrava como material de revestimento nas paredes do Convento de Stª. Clara, na cidade do Porto.

11 de novembro de 2010

Painel e pormenor - Exposição na Biblioteca Municipal do Porto

Largo de S. Lázaro - Porto

O presente painel encontra-se exposto na Biblioteca Municipal do Porto. É uma peça do Séc. XVIII que se encontrava como material de revestimento nas paredes do Convento de S. Francisco, no Concelho de Vila do Conde.

10 de novembro de 2010

Painel e pormenor - Exposição na Biblioteca Municipal do Porto

Largo de S. Lázaro, Porto - Portugal


O presente painel encontra-se exposto na Biblioteca Municipal do Porto. É uma peça do Séc. XVII que se encontrava como material de revestimento nas paredes do Convento de Grijó, no Concelho de Vila Nova de Gaia.

9 de novembro de 2010

Painel e pormenor - Exposição na Biblioteca Municipal do Porto

Largo de S. Lázaro, Porto - Portugal


O presente painel encontra-se exposto na Biblioteca Municipal do Porto. É uma peça do Séc. XVII que se encontrava como material de revestimento nas paredes do Convento de Avé-Maria, na cidade do Porto.


8 de novembro de 2010

Tribunal (entrada lateral) - Penafiel

Av. Egas Moniz e Rua Vitorino da Costa, Penafiel - Portugal

Esta frontaria fazia parte de uma quinta onde residia uma personalidade bem conhecida na cidade, Capitão Veiga Ferraz, antigo comandante da GNR de Penafiel e posteriormente, advogado naquela cidade.
Por gentileza de um familiar, apresentam-se várias fotografias da antiga edificação o qual merece um reparo negativo a quem permitiu a construção das atuais instalações em desfavor da casa centenária demolida.
Obrigado





A leitura deste brasão ainda não foi analisada com rigor embora o seu escudo, pleno ou simples, de fantasia  está colocado sobre uma cartilha singela e sem grandes conteúdos artísticos.
Sobre esse escudo assenta um elmo gradeado virado à direita, com virol sobre o mesmo.
O apelido será provavelmente de Carvalho não apresentando o timbre, no topo do elmo, de modo a permitir a sua identificação do apelido principal (neste caso único). De realçar que a estrela está representada de 5 pontas e que deveria ser de 8 pontas.
(Fotos cedidas graciosamente por Carlos Ferraz)

18 de outubro de 2010

Placa de Rua - Exposição da Republica na Biblioteca Municipal, Porto

Em exposição na Rua D. João IV (ao jardim de S. Lázaro), Porto - Portugal

A Praça da republica é um largo situado na freguesia de Cedofeita, no Porto, onde se insere um belissímo espaço de lazer, o jardim denominado Teófilo Braga.
A Praça da República foi inicialmente denominada de “Praça de Santo Ovídio”.
Tal designação deveu-se à existência de uma capela desde meados do século XVIII, junto à estrada de Braga, invocação de São Bento e de Santo Ovídio.
Na segunda metade do século XVIII estabeleceu-se  a abertura de uma praça ampla no antigo Campo de Santo Ovídio, que seguidamente em 1790, no tempo de João de Almada e Melo,  terá sido mandado construir o Quartel de Santo Ovídio pela rainha D. Maria I, transformando-se ao longo do tempo com as funções de aquartelamento das unidades de infantaria, entre 1798 e 1952 em que num periodo de tempo esteve instalado aí os Comandos da I Região Militar do Porto, de 1926 a 1970, e da Região Militar do Porto, entre 1970 e 1975 e da Região Militar do Norte, de 1975 a 2006, albergando o Comando do Pessoal.
Na Praça da República tiveram lugar diversos acontecimentos político-militares, especialmente em 1820, onde decorreu a concentração das tropas liberais.
Depois da insurreição militar de 1 de maio de 1851, que teve como consequência a queda de Costa Cabral, o largo tomou o nome de “Campo da Regeneração”.
Já com a implantação da República, em 1910, o seu nome foi modificado para Praça da República, pela sua relevância da época.
Em 1891, foi a vez das tropas republicanas, na revolta de 31 de janeiro. Em virtude disto, em 1910, a praça recebeu o nome que conserva até à atualidade.