NOTA: A quem consulte e aprecie este blogue e possa contribuir com comentários, críticas ou correcções têm a minha consideração.
Aqueles que por seu entendimento, possam ser proprietários de alguns elementos fotográficos, e pretendam a retirada dessa foto, agradeço que me seja comunicada para evitar constrangimentos pessoais.

Obrigado.

28 de junho de 2010

Marco da Bandeirinha - Porto

Rua do Bandeirinha - Porto

Por ter uma localização privilegiada sobre a zona ribeirinha do Porto, aquando de um grande surto de peste, as autoridades da época (executada entre 1597 e 1633) decidiram mandar edificar ao lado do palácio das Sereias, um marco de referência e limite de atracagem para os barcos e navios que entrassem naquela barra do Douro.
O objectivo principal era controlar os casos de peste que pudessem entrar no Porto por via marítima e fluvial. Para que os comandantes das embarcações tivessem um ponto de referência, com boa visibilidade, mandaram então construir, tendo contratado o pedreiro Bastião Fernandes, uma pirâmide de granito, encimada por uma esfera armilar e com uma bandeirinha.
Nas embarcações que entrassem na barra do Porto e que se desconfiasse que nelas poderiam vir pessoas com sintomatologia de peste, o comandante da embarcação orientava-se por aquele marco ou bandeirinha, para estabelecer o limite onde devia fundear o navio e solicitar que os inspectores sanitários viessem a bordo fazer o respectivo diagnóstico médico. É precisamente esta pirâmide de granito e a respectiva bandeirinha, utilizada para regular a entrada dos barcos na alfândega e cais da ribeira, que vai originar na “voz do povo”, a associação do palácio à bandeirinha e por consequência, se começar a chamar, Palácio da Bandeirinha.

Bomba de Água - Casa Particular - Paredes

Rua Padre Marcelino Conceição - Paredes

Placa de Rua - Porto

Rua de Olivença - Porto

Batente de casa particular - Porto

Rua do Bonjardim, 1013 - Porto

27 de junho de 2010

Ferrolho no edificio da Cadeia da Relação - Porto

Campo Martires da Pátria - Porto

Criada em 27 de Julho de 1582, o Tribunal da Relação do Porto, por falta de instalações próprias, começou por funcionar na Antiga Casa da Câmara, instalada na Rua de São Sebastião, no edifício que, por esse motivo, passou também a ser conhecido por Paço da Rolaçon.
O edifício, considerado enorme, custou tanto dinheiro que durante o tempo da sua construção não foi feito mais obras na cidade. No entanto, deve ter sido mal construído porque no dia 1 de Abril de 1752, em Sábado de Aleluia, ruiu completamente e a Relação regressou às instalações da Câmara Municipal.
Uma nova casa para a sede da Relação e da Cadeia começou a ser construída sobre os escombros da anterior, em 1765, por iniciativa do regedor das Justiças e governador das Armas do Porto, João de Almada e Melo, segundo uma planta elaborada para o efeito pelo engenheiro e arquitecto Eugénio dos Santos que foi um dos intervenientes na reconstrução da Lisboa pombalina.
A obra custou 200 contos de réis, durou trinta anos, pois só ficou concluída em 1796. Albergou a sede do Tribunal da Relação e serviu de cadeia até aos nossos dias.
É um dos edifícios de referência na história do Porto. As enxovias tinham nomes de santos: Santo António, Sant'Ana, para homens; Santa Teresa para mulheres; e Santa Rita para menores. A prisão oficina estava sob a protecção do Senhor de Matosinhos e as prisões de castigo tinham por patrono São Vítor. Havia ainda os salões (do Carmo e de São José) para homens e mulheres. Diferenciavam-se das celas por terem o chão de madeira mas pagava-se para ficar neles - 1$500 réis.
Na sala do tribunal havia uma capela porque as Ordenações do Reino determinavam que "o governador acolherá um sacerdote, que em todos os dias pela manhã, diga missa na casa da Relação, no oratório ou lugar que para isso se ordenar..." Os presos ouviam a missa das grades das prisões e corredores que davam para o saguão. Mas como não havia, mesmo assim, capacidade para tanta gente, a missa era num Domingo para os detidos de determinadas celas e no outro Domingo para os das outras prisões.

Batente de casa particular - Porto

Rua de S. Crispim, 169 - Porto

24 de junho de 2010

Pelourinho (pormenor) - Vila do Conde

Praça Vasco da Gama- Vila do Conde

Placa Comercial - Porto

Rua do Bonjardim, 1152 - Porto

Casa de Montezelo - Fanzeres

Rua dos Vanzeleres - Fanzeres - Gondomar

Solar da Casa de Montezelo, em Fânzeres, que assume mais representatividade e expressão pela qualidade arquitectónica, foi construída em 1636, está embelezado pela Magnólia com uma respeitável idade de 300 anos de existência. Classificado como Imóvel de Interesse Público, onde realça a capela de N. Sra. da Conceição, edificada em 1703, com altar em talha policromada. Nesta habitação senhorial viveu, o poeta e escritor portuense, do século XIX, Joaquim Pamplona e Castro. O solar dos Araújos Rangeis, família de casta espanhola, seduzida pela riqueza do solo desta freguesia, fértil e crepitosa em minérios como o carvão (minas de Seixo e Valdeão) e a moscovite (em grandes jazidas deste produto laminado), gera uma marcante prosperidade.
A pedra de armas assenta sobre portal de granito com a seguinte descrição:
forma - de fantasia
leitura - partido
I - Araújo
II - Rangel
Timbre: de Araújo
Elmo tarado de perfil e com grade
Paquife com plumas

20 de junho de 2010

Casa Particular - S. Mamede de Infesta

Rua Godinho Faria, 399 - S. Mamede de Infesta - Matosinhos

Capela do Encontro - Leça do Balio

Rua D. Frei Jerónimo de Brito e Melo - Leça do Balio - Matosinhos

A Capela do Encontro possui a particularidade de apresentar uma planta circular, algo original na região norte do País. Esta Capela, só é aberta ao público no dia da procissão do Senhor dos Passos, na Quaresma.

3 de junho de 2010

Casa de San Thiago - Custóias

R. Candido dos Reis, 2223 - Custóias - Matosinhos

Cachorro em fachada - Quinta das Vendas - Vandoma

Av. da Republica (E.N. 15) - Vandoma - Paredes

Palácio das Sereiras - Porto

Rua do Bandeirinha - Porto

Construído em meados do século XVIII para residência da família Portocarrero, em local onde se situou uma antiga judiaria. É constituído por três pisos, de arquitectura simples, exceptuando a fachada magnificentemente esculpida, dividida em três partes, separadas por pilastras, bem como os extremos da frontaria que simulam torreões coroados de ameias delimitados pelas pilastras que sobem do piso térreo até ao cimo.
No piso térreo deste edifício setecentista encontramos entrada nobre com esculturas decorativas representando sereias (com cerca de três metros). Composição bastante original na qual notáveis pormenores do séc.anterior se distinguem,permitindo a hipótese da sua construção haver sido nos primórdios do séc.XVIII. As decorativas pirâmides,as volutas postas em aleta ,as pequenas sereias num curioso arranjo,e todo um número de pequenos motivos,são de um efeito extremamente agradável.Conjunto deveras valioso.
Sobre a verga do portal vê-se um enorme brasão decorado, com o seguinte significado:
Leitura: esquartelado, I PORTOCARREIROS; II OSÓRIOS; III CUNHAS; IV COUTINHOS.
Cores: I-de oiro bilhetado de azul de sete peças; II-de oiro com dois lobos de vermelho,um sobre o outro; III - de oiro com nove cunhas de azul; IV - de oiro com cinco estrelas de vermelho.
(texto retirado do site: