NOTA: A quem consulte e aprecie este blogue e possa contribuir com comentários, críticas ou correcções têm a minha consideração.
Aqueles que por seu entendimento, possam ser proprietários de alguns elementos fotográficos, e pretendam a retirada dessa foto, agradeço que me seja comunicada para evitar constrangimentos pessoais.

Obrigado.

28 de julho de 2010

Torre - Ermesinde

Rua do Calvário - Ermesinde - Valongo

Desconhece-se a autoria desta construção em plena rua da cidade, podendo-se constatar que, pela data marcada na sua fachada (1915), terá sido um "devaneio" de um proprietário da época.
Segundo dados do património da autarquia, esta construção não aparenta qualquer significado histórico, isto é de acordo com as soluções e metodologias construtivas evidenciadas no imóvel.

Acrescenta-se ainda mais algumas considerações, retiradas do blogue: beladermesinde.blogspot.pt/ e que diz:

"O Castelo
I "Castelo" situa-se no ponto de intersecção da Rua do Calvário com a Rua dos Moinhos. Construção em pedra aparelhada e em termos de arquitectura é constituída, a nível do 1.º andar. por duas guaritas avançadas de sentinela, pátio interior em granito, frestas para iluminação interior e rematada por ameias a toda a volta.
Voltada a norte vê-se, ainda, uma inscrição com data da construção: - 1915, e com as letras M. V.: referentes ao primitivo proprietário, cuja família era genericamente conhecida por Marques de Sousa. Num dos ângulos da fachada, virada a sul, foi incrustado um relógio de sol. Em 1972 este pequeno monumento passou para a posse dos actuais donos, que continuam a preservá-lo, para enriquecimento do património da arte popular da nossa cidade."

26 de julho de 2010

Quinta da Boa Vista (entrada principal) - Maia

Rua Conselheiro Costa Aroso, 661, cidade da Maia - Portugal

Casa de campo, setecentista com jardins, situada no centro da cidade. Possui um portal com o brasão dos Gramaxo, cujo escudo aponta ser português ou boleado, com ponta. A leitura é simples ou plena, dos Gramacho e sobre ele um elmo tarado à direita com paquife de plumas a envolver o escudo.

22 de julho de 2010

Quinta da Amoreira - Mouriz

Rua da Amoreira, 64 - Mouriz - Paredes

São Romão de Mouriz deve o seu nome aos mouros: Alqueidão, nome dum lugar de Mouriz, é árabe ou mouro.
Outro vestígio dos mouros é o nome do lugar de Amoreira que parece derivar de A. Moureira (lugar de muitos mouros ou mulher moura) tendo casa brasonada onde existem duas estátuas em granito com a figura de um chefe ou rei mouro, e de uma mulher moura, "a Moureira" sobre o portal.
As referidas estátuas, conforme documentado na foto, subsistem nas respectivas peanhas, encimando as pilastras que sustentam um frontão contracurvado tardo-barroco.

Situação singular, a Casa encontra-se ainda na posse de um descendente dos fundadores iniciais (Séc. XIII) ao qual mereceu a CBA, datada de 1802, de António de Lemos Coelho Ferraz de Sousa Rebelo e Vasconcelos.
Fotos de Francisco de Lemos Peixoto, ao qual agradeço

A pedra de armas assenta sobre o portal de entrada com a seguinte descrição:
forma - de fantasia
leitura - esquartelado
I - Sousa (do Prado)
II - Coelho
 III - Lemos
IV - Ferraz
Elmo tarado de perfil
Timbre de Coelho
diferença: uma brica de um farpão de ouro

Recentemente recebi contacto cujo conteúdo apresento e agradeço ao Dr. Cristiano Marques Costa que me ajudou a acrescentar mais informação sobre a família e sobre a pedra de armas, e do qual já efectuei as respectivas correcções.
Acrescenta o seguinte:
"Esta casa pertenceu ao Dr. Francisco de Lemos da Silva Peixoto, presidente da Câmara Municipal de Paredes, filho de Francisco Ponciano da Silva Peixoto, de Penafiel, e de Engrácia Coelho de Lemos Ferraz, filha do tabelião Jerónimo de Lemos Coelho Ferraz, desta casa, solteiro, e de Ana Ermelinda, solteira.
Engrácia era irmã do Dr. Albino de Lemos Coelho Ferraz, também presidente da Câmara Municipal de Paredes. Por sua vez, Jerónimo era filho de José Luís Coelho de Lemos e de Clara Maria Moreira Pacheco da Cunha." 
Fotos de Francisco de Lemos Peixoto, ao qual agradeço

A propriedade apresenta-se murada em todo o seu limite e é constituída por uma habitação principal, com capela anexa, lagares e eira, espigueiro, tanque, assim como de um edifico secundário destinado a alojamento de caseiro, armazenamento de produtos e alfaias agrícolas, cortes para gado.
A construção do núcleo da habitação data os princípios do séc. XVIII, incluindo da pequena capela, referenciada nas Memórias Paroquiais de 1758, em estilo barroco, de que são exemplos a fachada principal e o altar em talha dourada.
Na entrada da propriedade destaca-se o portão principal o qual se apresenta armoriado e encimado com duas estatuetas em granito representando a "Amoureira" e "Mouriz".
Fazem parte deste conjunto, duas janelas adossadas nos panos laterais do muro que enquadram o portão.
A "Casa da Amorerira" foi alvo de obras de restauro e conservação que não alterararm a estrutura da construção inicial, mantendo-se como um importante exemplo da tipica casa rural minhota, construída na melhor tradição de fidalguia terratenente do Portugal de Setecentos.



Fotos de Francisco de Lemos Peixoto, ao qual agradeço


Informação retirada de:
Monografia de Paredes de Dr. José de Barreiro
Agradeço a algumas observações como complemento a anónimo, e aos confrades, Manuel Guilherme Vasconcelos, a Eduardo Mascarenhas de Lemos a Pedro Bingre do Amaral e a descendente da família Francisco de Lemos Peixoto  que em troca de informação no Facebook permitiu adicionar informações relevantes sobre a família e a casa.

21 de julho de 2010

Casa de Ramalde dos "Leite" - Porto

Rua da Igreja de Ramalde - Porto
A casa de Ramalde foi solar da família Leite desde a primeira metade do século XVI. Nessa época, o edifício era bastante simples, tendo sido parcialmente integrado na nova construção projectada por Nicolau Nasoni já no século XVIII, ou mais concretamente numa data próxima daquela que se encontrou na capela anexa, 1746. De entre os elementos que Nasoni terá incorporado, destaca-se a torre, que se mantém ao centro da nova construção setecentista.
Esta e a ampla escadaria da fachada retomam modelos já ensaiados na Quinta do Chantre, uma das obras mais significativas de Nasoni no contexto da arquitectura nobre rural portuense.
Na bela entrada encontra-se em lugar bem visível a pedra de armas (ou Brasão) da família Leite (João Leite Pereira seu patriarca, que se encontra sepultado na capela anexa).
Descrição do brasão:
         - Escudo: sem definição
         - Formato: esquartelado (partido e cortado)
         - Leitura: I e IV - Cerveira e II e III - Leite

18 de julho de 2010

Batente de casa particular - Porto

Praça Carlos Albetro, 56 - Porto

Casa abandonada com capela - Porto

Mais conhecida por "Quinta da Mitra", antiga quinta pertencente ao episcopado do Porto e que se situa junto ao nó da VCI, saída para Campanhã - Porto. Acabou por ser afectada e desmantelada devido à construção dos acessos viários da envolvente da cidade, a Via de Cintura Interna (VCI).

14 de julho de 2010

Casa de Coura - Bitarães

Rua de Coura -Bitarães - Paredes
É uma casa senhorial com origens no século XVIII, tendo sido restaurada posteriormente. Situa-se junto do rio Sousa, a cerca de 700 metros, e é uma casa condecorada com o "Título de Honra" pelos actos heróicos dos seus proprietários.
(texto retirado no site:

10 de julho de 2010

Número de porta - Porto

R. D. João IV - Porto

Você sabia: A numeração na cidade do Porto tem uma análise de orientação muito simples incluindo a definição da sua distancia, isto é, você pode determinar aonde fica o numero de porta em determinada rua e o comprimento desde o inicio dessa rua até à porta pretendida. A sua determinação faz-se sempre de sul para norte e/ou este para oeste. Por ex. - o nº1 da Av. da Boavista situa-se junto à Rua da Boavista e termina junto ao mar e a distancia da Avenida pode-se verificar pelo seu ultimo numero (mais ou menos), pois cada numero que se avance corresponde a 1 metro.

6 de julho de 2010

Quinta de Montezelo - Fanzeres

Rua dos Vanzeleres - Fanzeres - Gondomar
Solar da Casa de Montezelo, em Fânzeres, que assume mais representatividade e expressão pela qualidade arquitectónica, foi construída em 1636, está embelezado pela Magnólia com uma respeitável idade de 300 anos de existência. Classificado como Imóvel de Interesse Público, onde realça a capela de N. Sra. da Conceição, edificada em 1703, com altar em talha policromada. Nesta habitação senhorial viveu, o poeta e escritor portuense, do século XIX, Joaquim Pamplona e Castro. O solar dos Araújos Rangeis, família de casta espanhola, seduzida pela riqueza do solo desta freguesia, fértil e crepitosa em minérios como o carvão (minas de Seixo e Valdeão) e a moscovite (em grandes jazidas deste produto laminado), gera uma marcante prosperidade.

5 de julho de 2010

"Castelo mais pequeno de Portugal" - Quinta da Prelada - Porto

Rua de Santa Luzia (parque de campismo) - Porto

Caros blogeur's, poderão obter mais informações sobre este pequeno castelo e sua historia num trabalho que podemos considerar muito válido, no site http://www.idearte.org/texts/65.pdf, cuja autora Manuela Cunha não me é familiar (embora pareça). Poderão também consultar neste mesmo blogue em Portais-Porto "Quinta da Prelada", outra belissima peça que pertencia à mesma quinta, outrora, de uma familia abastada, os Noronha de Menezes.

Batente de casa particular - Porto

Rua Martires da Liberdade, 113 - Porto