NOTA: A quem consulte e aprecie este blogue e possa contribuir com comentários, críticas ou correcções têm a minha consideração.
Aqueles que por seu entendimento, possam ser proprietários de alguns elementos fotográficos, e pretendam a retirada dessa foto, agradeço que me seja comunicada para evitar constrangimentos pessoais.

Obrigado.

29 de setembro de 2013

17 de setembro de 2013

Casa da Prelada (restaurada) - Porto

Rua dos Castelos, freguesia de Ramalde , Porto - Portugal


Decidi lançar neste blogue a repetição deste portal pelo facto de o espaço ter sido todo renovado, por iniciativa da Santa Casa da Misericórdia (SCMP). Bem haja a boa hora de tal restauro. 
Estive lá no dia da sua inauguração, dia 12 de maio, com "pompas e circunstâncias", donde se pôde visitar o interior e os seus jardins envolventes.
Foi dito nessa altura que é intenção de recuperar todo o restante terreno que liga os atuais jardins e atravessam a VCI, até ao antigo terreno que fazia de parque de campismo, terrenos estes da pertença desta entidade.
Esta ligação será garantida por um túnel existente que atravessa a via rápida da cidade, tendo sido o compromisso à época de dar garantias desta travessia inferior.
Felizmente tudo isto vai ser possível pela iniciativa desta entidade conceituada, que é SCMP, na cidade e do forte poder e valores que impera nesta cidade.
Poderá saber mais sobre este restauro no site da Santa Casa da Misericórdia do Porto, abaixo indicada.
Parabéns.

Um pouco da sua história....
Os primeiros proprietários da Quinta da Prelada promoveram, entre 1743 e 1758, a construção de uma residência de verão na quinta, obra entregue ao italiano Nicolau Nasoni. 
A Quinta da Prelada integrava a Mata da Prelada, com árvores centenárias no seu interior. Visíveis do exterior observam-se 2 tílias de grande porte, 1 araucária e alguns choupos.
Referenciada nas Inquirições do séc. XIII com o nome de Petra Lata, em Ramalde.
Os expedicionários liberais desembarcados ao Sul do Mindelo, em 8 de Julho de 1832, entraram na cidade na manhã do dia seguinte, pelo caminho que flanqueava essa quinta, ficando desde então associados ao movimento liberal.
Na parte da quinta, no topo da Rua dos Castelos, localiza-se a casa "senhorial" com o portão de entrada principal. Este portão barroco é mais antigo que a própria casa, mandada construir em 1754; é dos fins do séc. XVII e é notável pela riqueza decorativa do brasão de família e das suas sereias. Segundo desenho inicial de Nasoni, a casa senhorial da Quinta da Prelada data do início da 2ª metade do século XVIII. Foi residência da família Noronha de Meneses até 1904, data em que foi doada à Santa Casa da Misericórdia do Porto.
Caros blogeur's, poderão também obter mais informações sobre esta Quinta e sua historia num trabalho que podemos considerar muito válido, no site http://www.idearte.org/texts/65.pdf, cuja autora Manuela Cunha, não me é familiar (embora pareça). Poderão também consultar neste mesmo blogue em Torres-Torreões "Castelo mais pequinino de Portugal", outra belissima peça que pertencia à mesma quinta, outrora, de uma familia abastada, os Noronha de Menezes.

8 de setembro de 2013

Fontanário - Sobrado


"ESTA FONTE
MANDOU FAZER
O ABBADE HYREM
IAS DA SILVA
P(e)R(eira) ANNO DE
1779"
"Esta fonte mandou fazer o Abade Jeremias da Silva Pereira ano de 1779"



Lugar do Passal, freguesia de Sobrado, concelho de Valongo - Portugal
Fontanário do séc. XVII, provavelmente um local de recolha e fornecimento de águas de apoio às habitações envolventes à igreja de Sobrado.
Seriam com certeza terrenos pertencentes à igreja e que recebia a água proveniente de locais mais distantes, através de canais que se desconhecem.
Lamenta-se não haver motivação ou interesse na recuperação histórica desta lindíssima peça patrimonial, pois encontra-se em completo desmazelo o seu aqueduto (ainda se encontram no local as suas peças do canal de água e amanhã não o saberemos...).
Não sei a quem pertence esta peça granítica, contudo não tem qualquer desculpa que os proprietários e as entidades locais deixem permanecer no tempo com o "apagar" ou o desmoronar da história arqueológica destas peças.
Vamos ter coragem e com poucos custos o fontanário seria uma património visitável de grande interesse e curiosidade.