NOTA: A quem consulte e aprecie este blogue e possa contribuir com comentários, críticas ou correcções têm a minha consideração.
Aqueles que por seu entendimento, possam ser proprietários de alguns elementos fotográficos, e pretendam a retirada dessa foto, agradeço que me seja comunicada para evitar constrangimentos pessoais.

Obrigado.

29 de setembro de 2010

Distico em fachada de prédio - Porto

Rua Alvaro Castelões, 109, Porto - Portugal
Estas placas encontram-se fixadas em prédios que se encontram seguros, por empresas seguradoras, na cidade do Porto. Cada simbolo pretende identificar a companhía seguradora de modo publicitário e demonstrar todo o cuidado demonstrado por parte do proprietário, como seu bem imóvel, perante a cidade. Creio que este distico tem as suas origens nos finais do séc. XIX.




9 de setembro de 2010

Quinta de Recarei, S. Mamede de Infesta

Rua da Maínça, 204 - Leça do Balio - Matosinhos

A Quinta do Alão também conhecida como Quinta de Recarei, está situada no local de Recarei, já referido num documento de 1095, sendo um dos primeiros lugares habitados na Freguesia.
A sua casa - Casa de Recarei - é seiscentista, embora sejam evidentes as intervenções dos séculos XVII e XVIII; (construção de uma escada e de uma varanda que ligam a capela ao solar).
Os seus jardins, quiçá, os jardins antigos mais bem conservados de toda a região do Grande Porto, serão datados do século XVII.
A Capela, também ela construída no século XVII, possui um oratório, todo em talha dourada, com uma imagem de Santa Radegunda.
(texto retirado do site:
http://www.regional-editora.com/distritos/porto/matosinhos/historia/leca_balio.htm)


Facebook - João Trigueiros
O sitio de Recarei deverá ter sido um dos primeiros locais habitados da freguesia de Leça do Bailio, surgindo referenciado em documentos desde o séc. XI. Todavia, a Casa e respectiva Quinta remontam ao século XV, sendo que o edifício que observamos actualmente foi construído no século XVI e modificado nas centúrias imediatamente posteriores.
Igualmente conhecida por Quinta do Alão, a Casa de Recarei deve esta designação à família de Alão de Moraes, proprietária deste espaço desde o se´culo XVII, em consequências do casamento de Maria Nunes Camelo, herdeira da Quinta, com Aleixo Alão de Moraes. As armas da família encontram-se patentes no portão da propriedade, num outro portão de dimensões mais reduzidas e ainda numa das fontes (Nóbrega, Moreira da, 1960).
A Casa, de planta em forma de U, foi associada à capela de Nossa Senhora da Assunção já no século XVIII. Esta apresenta fachada de linhas simples, rematada na empena por uma torre sineira, situada no eixo do portal principal e da janela que se lhe sobrepõe. O alçado da Casa é bastante regular, destacando-se a escadaria e a varanda, melhoramentos contemporâneos da intervenção na capela.
O jardim, magnifico exemplar de arquitectura paisagística do séc. XVII, deverá remontar à época em que habitou a casa, D. Cristóvão Alão de Moraes, célebre genealogista e autor da Pedatura Lusitana.
Organizado em plataformas desniveladas, tão características dos jardins do Norte, este espaço beneficia de um sistema de distribuição de águas, integrado no pavimento em caleiras de granito, que ainda existe. O que explica a existência de diversas fontes e chafarizes. que deveriam funcionar como reservatórios de água, a ser distribuída conforme necessário (Carita, 1987, p.251).
Os diferentes elementos arquitectónicos dispersos pelo jardim têm vindo a ser atribuídos a Nicolau Nasoni (Brandão, 1987, p.173). Entre os mais significativos encontra-se uma fonte, cujo muro é rematado lateralmente por flores-de-lis e pináculos característicos da obra de Nasoni (Brandão, 1987, p.73). De acordo com Pinho Brandão, os pináculos que rematam as colunasm na entrada da Quinta, o portal de entrada no terreiro (semelhante a um outro da Quinta de Santa Cruz do Bispo), ou as duas edículas do jardim, deverão ser, igualmente, obra de Nicolau Nasoni.
(Rosário Carvalho)
Fonte: DGPC

7 de setembro de 2010

Chafariz/Fonte das Virtudes, Porto

Calçada das Virtudes - Porto
Neste local existe uma área ajardinada onde se desfruta de uma panorâmica privilegiada sobre o Pavilhão Rosa Mota, o Rio Douro, Miragaia e a vizinha cidade de Gaia. Assente num suporte granítico construído em 1787, em tempos, e segundo a tradição, chamou-se ao local o "Jazigo dos Judeus", já que aí tinha a comunidade judaica o seu cemitério (o almocávar); porém, após a sua expulsão de Portugal, em 1496, toda a zona foi arranjada, tendo mais tarde sido convertida em área de lazer.
No sopé deste jardim encontra-se o Chafariz das Virtudes, fontanário construído em 1707, na cidade do Porto, em Portugal.
Construído pelos moradores no largo fronteiro ao Postigo das Virtudes das Muralhas Fernandinas, o chafariz era alimentado pelas águas do rio Frio.
Nos finais do século XVIII, foi substituído pelo Chafariz da Rua das Taipas.
(texto retirado do site:
http://www.igogo.pt/passeio-das-virtudes/)

Ao centro encontra-se uma inscrição completamente ilegível em sintonia com o conjunto arquitectónico com falta de manutenção e funcionalidade.
A sua descrição está apresentada como:  "É composta de um alto frontispicio adornado de antigas pirâmides, e firmado em bancos de pedra, que o rodeiam. A copiosa agua que dela sai por duas carrancas gigantescas lavradas na mesma pedra, enche em menos de um minuto o maior cântaro. Ao seu lado estão dois profundos tanques em que diariamente levam roupa de vinte até trinta lavadeiras. Em uma lamina de mármore vermelho tem gravados estes versos."
Em "Descrição topográfica, e Histórica da cidade do Porto", de Agostinho Rebelo da Costa, 1895
Felizmente, embora irreconhecível foi possível guardar em memoria o texto da inscrição e da qual transcrevo conforme obra de Amândio Barros, em" Historia do Porto, 6 - O tempo dos Filipes" e na obra acima referida de António Rebelo da Costae que é:
"Fons scatet illustri Virtutum nomine dictus:
Qui sitit, has lymphas absque timore bibat.
Ante cavernoso de pumice degener ibat;
Obstabant pigra limus et umbra mora.
Publica conspicuas expensa duxit in auras,
Utque loco flueret commodiore dedit.
Inde viam stravit, dejecitque ordine sedes,
Gratia tam gratis maior ut esset aquis."

Infelizmente por desconhecimento e impossibilidade não é possível a transposição do texto.

1 de setembro de 2010

Quinta da Amieira - S. Mamede de Infesta

Rua do Tronco - S. Mamede de Infesta - Matosinhos

Localizada na rua do Tronco, junto à Via Norte, esta quinta constituía um bem patrimonial da Casa de Minotes, da nobre família Martins da Costa, da freguesia de Fermentões, concelho de Guimarães.
Francisco Martins da Costa, fidalgo da Casa Real, herdou-a da tia, D. Luísa Rosa de Araújo Martins, por testamento de 1854.
A propriedade constituída pela quinta da Amieira, continha a casa nobre de três andares, capela, casas de caseiros, pátio, aidos, palheiros, terras de lavradio, ramadas, árvores de frutos, pomar, noras, minas, água de bica, tanques e mais pertenças, tudo cercado de muro alto.
(texto retirado do site:
http://www.jf-sminfesta.com/site/php/tur_quintas.php)