NOTA: A quem consulte e aprecie este blogue e possa contribuir com comentários, críticas ou correcções têm a minha consideração.
Aqueles que por seu entendimento, possam ser proprietários de alguns elementos fotográficos, e pretendam a retirada dessa foto, agradeço que me seja comunicada para evitar constrangimentos pessoais.

Obrigado.

31 de janeiro de 2013

Brasão dos "Barros", Museu Soares dos Reis - Porto


Mais um brasão que se desconhece a sua origem, embora seja identificado pelo período do séc. XVII.
É um brasão que se encontra inclinado, designado "au balon", com um escudo de fantasia e leitura de: I - Barros. Sobre o mesmo temos um elmo de lado com paquife e com um timbre do mesmo apelido - Barros.
Está exposto conjuntamente com todos os que já apresentei e apresentarei nesse espaço museológico e por enquanto não está visitável. É uma pena!

27 de janeiro de 2013

Brasão dos "Mendonça" - Museu Soares dos Reis

Esta Pedra de Armas encontra-se em bom estado de conservação embora se desconheça a sua origem.
Dos poucos elementos recolhidos constata-se que será do séc. XVIII e o seu escudo é português ou boleado, com bico no seu extremo.
Tem formato simples ou pleno e a sua Leitura é: I - Mendoça e apresenta sobre seu escudo uma coroa de nobreza com partes mutiladas.
Armando Mattos, conceituado historiador, define-a como uma notável obra de canteiro e uma boa expressão da arte da sua época.

19 de janeiro de 2013

"Ferreira, Ribeiro, Dias e Sampaio" - Museu Soares dos Reis - Porto

"Ferreira, Ribeiro, Dias e Sampaio"

Pedra de Armas, trabalhada em duas peças de granito, apenas se consegue identificar a área da sua antiga localização e de nada de sabe sobre a sua origem e família.
Esta peça encontrava-se junto à capela de Stº. António do Penedo, actual largo de 1º de Dezembro, na freguesia da Sé.
É uma peça do séc. XVIII, estilo Barroco e representa uma brasão de Heráldica de família. O seu escudo não apresenta uma definição própria e como tal é designa-se de "fantasia".
O seu formato é Esquartelado, com a Leitura de:
I - Ferreira
II - Ribeiro
III - Dias
IV - Sampaio

15 de janeiro de 2013

"Brandão e Silva" - Museu Soares dos Reis, Porto

Os "Brandões e Silva"

Sobre este brasão nada se sabe, contudo a capela ou ermida de Stº António do Penedo erguia-se no campo de Stª. Clara, tendo sido demolida em 1886/87 e foi de lá que sta peça esteve erigida.. Ignora-se a data exacta da sua construção, levantando-se a hipótese do 1º quartel do séc. XVII.
Em 1671/72, a capela recebeu um coro e uma galilé executados pelo mestre pedreiro Manuel do Couto, segundo a traça do padre Pantaleão da Rocha de Magalhães, mestre-capela da Sé do Porto e arquitecto amador que investigações recentes ligam a algumas das obras mais importantes realizadas no Porto, na segunda metade do séc. XVII.
A sua confraria, a congregação do Oratório de S. Filipe de Nery, no séc. XVII, estava instalada num pequeno templo que existia nos antigos Carvalhos do Monte, actual largo do 1º de Dezembro, chamada Capela de Stº. António do Penedo por ter sido construída sobre uma rocha.
Primitivamente a capela fora dedicada a Santo Antão cuja propriedade pertencia a Miguel Brandão da Silva, o qual terá deixado a marca, com seu brasão.
Era um dos pitorescos recantos do velho Porto, infeliz e inutilmente destruído no período dos "Almadas" para alargamento da cidade.
A definição da Pedra de Armas é:
Peça em granito do séc. XVII
Escudo - Francês ou quadrado
Formato - Partido
Leitura - I de Brandão e II de Silva
Elmo com paquife, cujo timbre terá sido mutilado.

12 de janeiro de 2013

"Melos, Pereira, Correia e Coelho" - Museu Soares dos Reis - Porto


caros amigos e bloguer's

Hoje iniciarei  a apresentação de uma compilação de vários brasões que por razões diversas se encontram reunidas no Museu Soares dos Reis, no Porto.
Tudo aconteceu pelo facto de estar a documentar-me e inventariar todos os brasões (de família) desta cidade e pretender incluir todos aqueles que me forem permitidos fotografá-los a inclui-los num possível livro.
A visita ao Museu prendeu-se pelo facto de verificar através da obra do historiador Armando Mattos, "Pedras de Armas do Porto", editado no ano de 1953,  fazer referência a muitos brasões que estiveram distribuídos pela cidade do Porto, expostos ao longo destes últimos séculos.
Como é óbvio e infelizmente, à medida que a cidade naturalmente se foi expandindo, ou por abusos e negligência pessoal, ou medidas de conservação e preservação quase inexistentes, fomos verificando que uma quantidade de brasões desapareceram ou foram guardados em espaços do património do Estado ou do Município.
Assim é, que em 2012, me desloquei ao Museu tendo solicitado a visita e a permissão para os fotografar.
Pretendo com isto apresentar as excelentes peças e algumas caracterizações possíveis e que me foram fornecidas e obtidas pelo pessoal dos serviços, o qual agradeço.
Comecemos então...

Os " Melos, Pereira, Correia e Coelho"
Peça em granito, do séc. XVIII, esteve aplicado num prédio de habitação na rua Chã, freguesia da Sé, no Porto.
O brasão tem um escudo Português ou Boleado, com formato esquartelado e de leitura: 
I - Melo; II - Pereira; III - Correia (de Aguiar); IV - Coelho.
O timbre (a peça por cima do elmo) representa o apelido predominante dos "Melo". Este notável exemplar apresenta um bom desenho e trabalho de pedra bastante interessante.
De referir que heraldicamente, se verifica que o Elmo se encontra erradamente voltado para o lado esquerdo, se encontra envolto pelo Paquife que envolve o brasão. Também incorrectamente símbolo de "Coelho" (4º quartel) se encontra invertido.
Desconhece-se dados desta família e o local especifico na rua da Chã, que gostaria que caso alguém saiba mais sobre este brasão me dê as informações que tiver.
Termino agradecendo a todos a atenção tida por este blogue.