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Aqueles que por seu entendimento, possam ser proprietários de alguns elementos fotográficos, e pretendam a retirada dessa foto, agradeço que me seja comunicada para evitar constrangimentos pessoais.

Obrigado.

26 de novembro de 2011

Galilé esculpida na fachada da Sé - Porto

Largo da Sé, Porto
A Catedral (Sé) da cidade do Porto, situada no coração do centro histórico, é um dos seus principais e mais antigos monumentos.
O início da sua construção data da primeira metade do século XII, e prolongou-se até ao princípio do século XIII. Esse primeiro edifício, em estilo românico, sofreu muitas alterações ao longo dos séculos. Da época românica datam o carácter geral da fachada com as torres e a bela rosácea, além do corpo da igreja de três naves coberto por abóbada de canhão. A abóbada da nave central è sustentada por arcobotantes, sendo a Sé do Porto um dos primeiros edifícios portugueses em que se utilizou esse elemento arquitectónico.
Na época gótica, cerca do ano de 1333, construiu-se a capela funerária de João Gordo, cavaleiro da Ordem dos Hospitalários e colaborador de D. Dinis, sepultado em um túmulo com jacente. Também da época gótica data o claustro (séc XIV-XV), construído no reinado de D. João I. Este rei casou-se com D. Filipa de Lencastre na Sé do Porto em 1387.
O exterior da Sé foi muito modificado na época barroca, vendo-se na sua fachada uma barca esculpida. Há quem preconize que aproximadamente no ano de 1738, o arquitecto italiano Nicolau Nasoni adicionou a bela galilé barroca à fachada lateral da Sé. Cerca de 1772 construiu-se um novo portal em substituição ao românico original. As balaustradas e cúpulas das torres também são barrocas.
Por outro lado há quem defenda que essa galilé já existia desde o séc. XIII, em alto relevo, e localizada numa das colunas graniticas da fachada principal da catedral, simbolizando o mais antigo simbolo iconografico conhecido de um barco. para além disso simboliza, também, a vocação dos portuenses nas lides no mar.
(http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9_do_Porto e "Porto nos recantos do passado", Germano Silva)

17 de novembro de 2011

Capela do Espigueiro - Beire

Casa do Gaiato, Av. Padre Américo e Rua do Calvário Beire, Paredes - Portugal

Esta capela é uma das muitas construções existentes da Casa do Gaiato, em Beire. Construção do século XX, onde pretende dar uma ideia de segurança e de estabilidade. Pretende exibir a representatividade de um celeiro tradicional, transformado num paralelismo em granito e de solidez pela natureza do seu material aplicado.
Pretendeu representar um antigo espigueiro local, conforme foto de 1955 obtida pelo blog "aoencontrodopassado.blog.sapo.pt" do qual agradecemos pela sua origionalidade.
A visita efectuada mereceu o meu apreço pela dedicação com que uma instituição desta natureza tem feito ao longo do tempo. A força, a dedicação, a bondade e a força interior que tem levado a bom porto esta Casa, tem todo o meu respeito. O actual local teve origem na doação de uma familia rica da época, donde apenas existia um extenso terreno e que aos poucos, e principalmente por iniciativa do Sr. Padre Batista, se tem transformado num empreendimento robusto de tanta construção existente no local.
Poder-se-á ainda visualizar nesta quinta, outras construções interessante, tais como, uma imitação de capela pseudo gótica, toda em granito, uma varanda recuperada do século XV, e muitas outras construções de apoio aos enfermos e deficientes que esta casa recolhe.
Bem Haja. 

9 de novembro de 2011

Brasão em cemitério - Lapa


Cemitério da Lapa, Cedofeita, Porto - Portugal

Não muito frequente verifica-se a aplicação de brasões em sepulturas e capelas em cemitérios. Na cidade do Porto, mais especificamente no cemitério da Lapa, foi deixada a marca pessoal da Condessa de Alte e de Marim através do seu brasão metálico e que se encontra em bom estado de conservação.
Por curiosidade existem dispersos miutos outros brasões pelos cemitérios da cidade e que oportunamente iremos apresentando ao longo do tempo.

5 de novembro de 2011

Roda das Navalhas - Porto

Rua das Flores, nº60, Vitória, Porto - Portugal

A Rua das Flores é das ruas mais antigas da Invicta que mantém ainda hoje grande parte do seu traço original. Foi mandada construir por D. Manuel I, no início do século XVI, com o intuito de ligar ao Largo de S. Domingos a uma das portas da muralha fernandina que circundava a cidade: a Porta de Carros. O nome da rua provém das populosas hortas, recheadas de flores, que existiam nas propriedades por onde a rua fora aberta; essas propriedades pertenciam, essencialmente, ao bispo portuense de então: D. Pedro da Costa, cuja tamanha devoção por Santa Catarina do Monte Sinai fizera adoptar a Roda de Navalhas como seu brasão de armas e nomear a rua como Rua de Santa Catarina das Flores.

(http://www.geocaching.com/seek/cache_details.aspx?guid=358eaaea-0e2b-4e62-b5a7-a9e4d363620b)