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19 de julho de 2011

Roda das Navalhas - Porto

Rua das Flores, nº 130, Vitória - Porto

A Rua das Flores é das ruas mais antigas da Invicta que mantém ainda hoje grande parte do seu traço original. Foi mandada construir por D. Manuel I, no início do século XVI, com o intuito de ligar ao Largo de S. Domingos a uma das portas da muralha fernandina que circundava a cidade: a Porta de Carros. O nome da rua provém das populosas hortas, recheadas de flores, que existiam nas propriedades por onde a rua fora aberta; essas propriedades pertenciam, essencialmente, ao bispo portuense de então: D. Pedro da Costa, cuja tamanha devoção por Santa Catarina do Monte Sinai fizera adoptar a Roda de Navalhas como seu brasão de armas e nomear a rua como Rua de Santa Catarina das Flores.



16 de julho de 2011

Quinta de Sobrado de Cima - Louredo





Av. Adriano Moreira, Louredo, Paredes - Portugal

A pedra de armas assenta sobre entrada com a seguinte descrição:
forma - Francês ou quadrado
leitura - esquartelado
I - Meireles
II e III - Moreira
IV - Meireles
Elmo (danificado e mutilado)
Timbre (mutilado)
Escudo assente em cartilha decorativa

8 de julho de 2011

Torre da Marca - V.N. de Gaia

Rua Camilo Castelo Branco, V. N. de Gaia - Portugal
Esta torre da "marca" fica junto ao Arrábida Shopping e desempenhava o mesmo papel que a sua homónima do Porto, que ficava no actual terreno do Palácio de Cristal, entretanto já desaparecida.
Ambas, serviam de referência ou baliza ou marca destinada a orientar todas as embarcações que do alto mar entravam no Rio Douro, no periodo de grande desenvolvimento económico da cidade (séc. XV ao séc. XIX).

"Tratava-se de uma estruturade cariz militar e de sinalização às embarcações que demandavam a barra e o estuário do Douro.
Mandada construir (provavelmente) por D. João III, em 1542 (a do Porto), a torre da Marca todavia já não existe desde a segunda metade do séc. XIX."
Como esta, a do Porto, "localizava-se no local onde hoje podemos contemplar, nos jardins do Palácio de Cristal, a capela dedicada ao rei de Piemonte-Sardenha, Carlos Alberto.
Aliás na edificação da capela, mandada erigir por sua irmã, a princesa Augusta de Montlear, terá sido utilizada pedra dessa torre."
in, lendas do Porto, de Joel Cleto

2 de julho de 2011

Brasão dos "Coelho da Silva" - Paredes

Rua Padre Marcelino Conceição, Castelões de Cepeda, Paredes - Portugal

Casa em frente à Casa do "Padre" - Foi atribuída carta de armas, a 2/12/1747, a Caetano José Coelho da Silva Rocha de Barbosa, cavaleiro fidalgo da Casa Real (3/3/1745), filho do Capitão de Ordenança de Louredo e familiar de Stº. Oficio, senhor da dita casa de Paredes (ou da Igreja), Jerónimo Coelho da Silva e de sua esposa D. Catarina Rocha Barbosa, da quinta da Vidigueira, em Besteiros.
Este é um dos dois brasões existente em Castelões de Cepeda. As armas apresentadas são Coelho, Silva, Rocha e Barbosa, em escudo Francês, esquartelado e elmo voltado à direita, sobre a porta de entrada de sua casa.
Este brasão está colocado na fachada da casa e inserida no pátio, não sendo visível por quem passa.

A pedra de armas assenta na fachada da casa com a seguinte descrição:
forma - Francês ou quadrado
leitura - esquartelado
I - Coelho
II - Silva
III - Rocha
IV - Barbosa
Elmo tarado de perfil com paquife de plumas
Timbre de Coelho
Escudo assente em cartilha decorativa

http://www.soveral.info/mas/MeirelesBarreto.htm