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4 de julho de 2013

Museu Soares dos Reis - Outros barsões

Museu Soares dos Reis, freguesia de Massarelos, concelho do Porto, Portugal

Brasão eclesiástico dos "Araújos", desconhece-se as suas origens, contudo podemos fazer uma breve descrição sobre este tema particular da brasonaria religiosa.

Brasões eclesiásticos:
Desde os tempos medievais, os brasões tornaram-se de uso comum para os guerreiros e para a nobreza, e por conseguinte foi-se desenvolvendo uma linguagem bem articulada que regula e descreve a heráldica civil. 
Paralelamente, também para o clero se formou uma heráldica eclesiástica. ela segue as regras da civil para a composição e a definição do escudo, mas coloca em redor símbolos de insígnias de carácter eclesiástico e religioso, segundo os graus da Ordem sacra, da jurisdição e da dignidade.
Os símbolos dos cruzados e das ordens equestres vêm quase que subitamente reproduzidos da Igreja, até mesmo porque os entes eclesiásticos no período "pré-heráldico" já disponibilizavam sinais distintivos, tanto que ao surgir de tal disciplina, no séc. XII, esta figura levou esmaltes, ou seja, as cores, metais e peliças próprias da ciência do brasão.
Naquele período os primeiros brasões eclesiásticos tinham o escudo timbrado com mitra e nínfulas esvoaçantes; com o passar do tempo se consolidou a soma do escudo ao chapéu prelatício com os cordéis e as borlas.
Vale recordar, igualmente, que os eclesiásticos recentemente usavam o brasão de família com muita frequência, obviamente, desprovido de símbolos religiosos.
Para reconhecer as milicias eclesiásticas, entre as quais os "adornos externos" do escudo, não se podia usar o termo que indicava a norma, a condição militar e tampouco a coroa, que indicava o estado nobre.
Se se escolhessem, consequentemente, os cha+éus eclesiásticos e, a príncipio, os escudos prelatícios - salvo aqueles do Papa - não figurariam os adornos externos, distintos de dignidade; ao longo do tempo apareceram também o báculo, o chapéu com as borlas, o pálio e outras marcas da hirarquia, entre as quais uma ou duas espadas na lateral ou atrás do escudo para os bispos e os abades que detinham jurisdição feudal.
(texto retirado de http://www.ecclesiaheraldica.com.br)

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