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1 de abril de 2012

Casa do Além - Bitarães

Rua do Além, Bitarães, Paredes - Portugal

O brasão apresenta o seguinte descritivo:
forma: fantasia
leitura: esquartelada
I - Pinto
II - Sousa (do Prado)
III - Freire de Andrade
IV - Malheiro
Timbre de Pinto (um leopardo)
Elmo tarado à direita, sem paquife
Timbre - Leopardo
O escudo está assente na esquina da casa

O historiador Belmiro Augusto de Oliveira escreveu que "os Malheiros de Coura descendem dos Malheiros da Costilha e estes descendem e representam os Malheiros de Vila Nova de Cerveira que eram cavalleiros proffessos na Ordem de Christo em 20 de Maio de 1737…". O historiador vai mais longe, até ao século XV, onde surge Álvaro Pitta, escudeiro fidalgo, por El-Rei D. João I.
O actual brasão foi trasladado da quinta adjacente, da Casa de Coura que fora vendida e colocado nesta casa, também pertença de sua familia.
A actual propriedade é pertença, por herança, de Jorge Maria Fontoura de Queirós Malheiro, antigo Presidente da Câmara de Paredes (1977-1993), e serve de Quinta para eventos. Merece destaque o seu jardim, a adega e as cavalariças.
Como comentário pessoal, chama-se a atenção que até à data foi o único brasão colorido, afixado em fachadas e portais, descoberto ao longo destas minhas visitas/roteiros, no distrito do Porto.
A sua forma não é a mais usual, sendo esquartelada, isto é partida e cortada, repartindo em 4 nomes que aparentemente não se relacionam na sua totalidade com a família e que na minha opinião se referem aos: I - Pintos; II - Sousa (do Prado); III - Freire (?) e IV - Malheiro (?)
(partes de :www.verdadeiroolhar.pt e alinhamentos.blog.sapo.pt)

Na obra "O Brasão de Armas da família Malheiro", de Artur Norton, (separata do Almanaque de Ponte de Lima, 1980), descreve as origens dos Malheiros e apresenta algumas pedras de armas que se apresentam por Ponte de Lima, tendo o seu representante criado o Casa ou Morgadio de Pormachão, e na Igreja de Cinfães aparece igualmente um símbolo de Malheiro, onde são descritas as armas cuja singularidade não são actualmente as normalizadas nas obras mais relevantes de armaria portuguesa.
Contudo, a sua descrição assemelham-se ao IV quadrante da peça acima apresentada no seu conteúdo mais lato, de duas cruzes latinas e carregadas de 6 (?) estrelas, de 5 pontas. Contudo fica a duvida da sua simbologia apresentada nesta peça. 

4 comentários:

  1. O terceiro quartel é Freire, Andrade, ou Freire de Andrade,uma vez que estas famílias se uniram tantas vezes que o brasão ficou comum.

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  2. Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

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  3. Estou a fazer um trabalho sobre o museu do Carmo e fiquei com uma dúvida: As armas que refere serem de Freire, não poderão ser de Tovar?

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  4. caro amigo
    De facto, o nome Tovar, tem a simbologia muito identica, contudo julgo que a familia em causa tem ligações de Freire. Embora não sendo certo, continuo a indagar esta origem, pois nem o actual proprietário me consegue definir.
    Obrigado

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