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Descrição da Pedra de Armas:
Brasão
esquartelado, do séc. XVIII, tendo no I e IV quartel as armas de Teixeira (com
diferença uma brica carregada de trifólio, em chefe), de azul, com cruz de ouro
potenteia e vazia; no II as de Barbosa, de prata, com banda de azul carregada
de três crescentes de ouro ladeada de dois leões afrontados e trepantes de
púrpura, armados e lampassados de vermelho; e no III de Maciel (mal
representado), partido, tendo o primeiro de prata, com duas flores-de-lis de
azul, uma sobre a outra, e o segundo de negro, com meia águia cosida de
vermelho, estendida, armada de ouro, movente da partição, mas que aqui surge
invertido; escudo sotaposto em cruz da Ordem de Cristo e envolvido em paquife;
encimado por timbre de Teixeira, com unicórnio (danificado) de prata, armado de
ouro, em sainte;
Elmo
e paquife com motivos vegetalistas muito relevado.
Carta de 12 de Novembro de 1725: Reg. no L- 7º fl 191ª a favor de João Barbosa Teixeira Maciel, doutro, filho de Manuel Barbosa Teixeira e de sua mulher Maria Ventura da Rocha; neto, pela linha paterna , de Bento Fernandes Teixeira Barbosa e de mulher Ana Maciel; e descendente dos Barbosas da casa Raposeira, no concelho dos Arcos d Valdevez, ramo da Casa de Aborim, dos Teixeiras de Vila Ral e dos Macieis de Darque, comerca de Barcelos.
História
Breve:
Edificada
em 1724, só seis anos depois o palacete entrou na família Barbosa Maciel,
através da compra deste imóvel, na qual permaneceu até 1922, tendo sido
adquirida pela Câmara Municipal que a transformou num Museu Municipal, actualmente Museu de Artes Decorativas.
Está
classificada como Imóvel de Interesse Público sendo que esta casa senhorial
constituída por dois pisos, com a porta principal virada para o largo principal.
Sua
fachada encontra-se dividida em três panos por cunhais em cantaria em que no
pano central se localiza a porta central
e sobrepujada pela sacada em guarda de ferro, limitando duas varandas com um frontão
triangular.
Entre
as janelas apresenta-se o Brasão de Armas da família Barbosa Maciel e toda a
fachada apresenta uma simetria e modelação constante que grande primor
arquitectónico.
Arquitectos/Construtor/Autor:
Luís Teles (1990). ENGENHEIRO: Manuel Pinto de Vila Lobos (séc. 18). PEDREIROS: Jerónimo de Oliveira e Manuel de Oliveira (séc. 18). PINTOR DE AZULEJOS: Policarpo Oliveira Bernardo (séc. 18).
Luís Teles (1990). ENGENHEIRO: Manuel Pinto de Vila Lobos (séc. 18). PEDREIROS: Jerónimo de Oliveira e Manuel de Oliveira (séc. 18). PINTOR DE AZULEJOS: Policarpo Oliveira Bernardo (séc. 18).
Descrição da casa:
Planta
rectangular disposta longitudinalmente, composta por dois núcleos
arquitectónicos, interligados e intercomunicantes. Volumes articulados com
cobertura em telhados de quatro águas. Fachada principal rebocada e pintada de
branco, com três panos e cunhais definidos por pilastras em silharia fendida,
de dois pisos separados por cornija, sendo o primeiro percorrido por
embasamento de cantaria, igualmente em silharia fendida, e o segundo terminado
em duplo friso e cornija, sobreposta por platibanda de balaústres, com
acrotérios no alinhamento das pilastras; sobre as pilastras dos cunhais surgem
duas gárgulas volutadas com figura antropomórfica híbrida. No primeiro piso, no
pano central, rasga-se portal de verga recta e moldura com cinco aduelas em
cunha, encimado por cornija recta assente em duas mísulas que se prolongam na
moldura, formando pingente; é ladeado por dois vãos altos e estreitos,
gradeados, com molduras tendo superiormente aduelas em cunha, com pano de peito
em silharia fendida ladeada por volutas estilizadas; nos panos laterais,
simétricos, rasgam-se duas janelas de peitoril, com molduras sobrepostas por
três aduelas em cunha e silhares de cantaria interligados à cornija separadora
de pisos e tendo inferiormente panos de peito, em silharia fendida, ladeados de
volutas. No segundo piso, rasgam-se em cada um dos panos, duas janelas de
sacada, assentes em mísulas volutadas que se sobrepõem às molduras da janelas
inferiores, com molduras côncavas e tendo também superiormente três aduelas em
cunha, encimadas por frontões triangulares; nos panos laterais, as guardas em
ferro são comuns e no central individualizados. Entre as janelas centrais,
surge o brasão da família Teixeira Barbosa Maciel, envolvido por amplo paquife
e com elmo, assente em mísula de linhas contracurvadas. A fachada posterior
apresenta uma galeria alpendrada de dois pisos, com quatro arcos de volta
perfeita, assentes em pilares no piso térreo e cinco tramos arquitravados sobre
colunas toscanas no piso superior. A E. possui pequeno corpo saliente,
correspondendo o do piso superior ao oratório. INTERIOR com vestíbulo, tendo
lateralmente portas para as salas laterais e frontalmente, escada de acesso ao
andar nobre, de quatro lanços, colocada descentradamente. No fim do primeiro
lanço, mais extenso, surge um patamar de acesso a mezanino parcial entre o piso
térreo e o andar nobre. Ao cimo da escadaria, surge um painel de azulejos com
cena da vida de um santo. No andar nobre as três salas viradas à rua apresentam
silhares de azulejo; o da sala central representa cenas alegóricas aos quatro
continentes: Europa, América, África e Ásia; na do lado nascente representam-se
os lazeres palacianos: um concerto, um banquete e cenas de jardim; na do lado
poente, apresentam-se cenas de caça ao veado e, predominantemente, ao javali.
Duas das salas colocadas à esquerda possuem tectos de apainelados. No topo
direito surge a capela, revestida a azulejos, com a inscrição "Policarpus
abolina Berd Pinxit", figurando nos painéis O Bom Pastor, Jesus e Nossa
Senhora em concílio com as Santas Virgens, Visitação e Anunciação; possui
retábulo de talha dourada e policroma. Sobre a secção posterior do piso nobre,
com escada de madeira, existe um outro mezanino parcial.
Cronologia da Casa:
1704
- António Felgueiras de Lima, natural de Viana, Cónego prebentado da Sé de
Braga, comissário do Santo Ofício e Abade deservatório de Santo Adrião de
Vizela, é eleito Provedor da Irmandade dos Clérigos de Viana; Felgueiras de
Lima desejando obsequiar o Arcebispo D. Rodrigo de Moura Telles, que pensava
vir a Viana tomar banhos de mar, adquiriu os terrenos necessários à construção
de uma casa;
1720
/ 1723 - início da construção orientada pelo engenheiro Manuel Pinto de Vila
Lobos *1;
1723,
25 Setembro - acórdão da Câmara oferecendo uma pena de água, visto que a casa
se destinava a hospedar o Bispo;
1723,
28 Dezembro - o padre João Alves Seixas, procurador de Felgueiras de Lima
contratou os pedreiros vianenses Jerónimo de Oliveira e o irmão Manuel de
Oliveira para fazerem umas casas na vila em frente do chafariz do eirado de São
Domingos, conforme planta e apontamentos assinados por ele e pelos mestres, por
1:800$000 reais; determinava-se fazer a frontaria das casas pelo modo e talhe
da Vedoria, além de mais perfeição e talhe acrescido; as casas deveriam estar
concluídas em finais de Agosto de 1724;
1725,
início - a obra ainda não tinha iniciado; 14 Março - contrato entre António
Felgueiras de Lima e os mesmos mestres pedreiros por 1:322$763 rs, assinado em
casa de Domingos Brandão Marinho, oficial da Vedoria de Viana, estando presente
o coronel Manuel Pinto de Vila Lobos; Junho / Julho - o cónego prebentado fez
dois contratos, segundo os quais, o reverendo Francisco Lopes, de modo a
satisfazer algumas dívidas e favores a Felgueiras de Lima, se comprometia a
deixá-lo abrir da parte E. das suas casas, por cima e sobre o telhado dele, as
janelas que desejasse para a sua casa ter mais luz;
1727,
14 Janeiro - escritura de quitação da obra
1730,
cerca - feitura do retábulo da capela; 24 Fevereiro - aqui faleceu Felgueiras
de Lima; 5 Setembro - o Dr. João Barbosa Teixeira Maciel, com consentimento das
freiras de Santa Clara de Vila do Conde, às quais era foreira a leira, em que
assentava a parte ocidental, arrematou o edifício e suas dependências por 16
mil cruzados, ou seja, 6 contos de reis; o mesmo procedeu a melhoramentos na
casa, tendo-se apainelado os tectos, colocado silhares de azulejos nas salas e
capela, com azulejos da fábrica de Belém, pintados por Policarpo de Oliveira
Bernardes, conforme cartela existente na última;
1795,
Julho - incêndio destruiu parte a central, ao nascente, da casa, e grande
número de documentos antigos; séc. 19, início - restaurado da casa, tendo-se
acrescentado sobre o terreno e quintal, um novo edifício para sala de jantar e
ampla cozinha térrea;
1863
- modificações na fachada por João Barbosa Teixeira Maciel, substituindo-se o
beiral do telhado por platibanda de balaústres, colocado sobre quatro plintos
as figuras de heróis troianos, da fábrica de cerâmica das Devesas, em Vila Nova
de Gaia; e colocação de brasão dos Teixeiras Barbosas Macieis;
1880,
13 Novembro - falecimento do último administrador vincular, não deixando
descendência; sucedeu-lhe sua irmã D. Maria da Natividade Pereira de Araújo
Barbosa;
1888,
9 Maio - a Câmara, sob proposta do Presidente Major Luís de Andrade e Sousa,
resolveu criar um Museu; a sua primeira instalação foi no claustro do Convento
de Santo António, sendo seu director o Dr. Luís Figueiredo de Guerra;
1906,
8 Abril - morte de D. Maria da Natividade Pereira de Araújo Barbosa legando a
casa a favor da sua próxima parente Viscondessa da Torre das Donas, com grandes
encargos e muitos legados; por morte desta, a casa ficou para os seus sobrinhos
D. Jacinta Frederica de Barros Lima do Rego Barreto e irmão Luís Visconde de
Geraz de Lima; séc. 20 - demolição da escada exterior, encostada à cozinha, que
ligava directamente a galeria da fachada posterior ao quintal;
1918
- o Presidente da Câmara, Jacinto Caldas, propôs que o Museu passasse para o
Governo Civil, que funcionava no Convento de São Domingos;
1919
- ainda funcionava nos baixos da casa Barbosa Maciel o "Colégio de D.
Zaida", para a instrução primária, com grande afluência; a Casa Costa
Barros, foi oferecida pelo proprietário Dr. Manuel Félix Mâncio, para
instalação do Museu, o que a Câmara aceitou; Setembro - compra da Casa de João
Velho ou dos Arcos com esse fim;
1921
- a Câmara pensa comprar a casa das Figuras ou Barbosa Maciel para instalação
definitiva do Museu Municipal de Viana do Castelo;
1922,
24 Outubro - os sobrinhos venderam a casa à Câmara Municipal para aí instalar o
Museu e Biblioteca do Concelho; foram encarregados da sua instalação Serafim
Neves e o Dr. Luís Augusto de Oliveira, que através do filho, quis legar à
Câmara a sua preciosa colecção de antiguidades; o 1º director do Museu foi o
Dr. Figueiredo de Guerra;
1926,
24 Junho - inauguração do Museu;
1951,
1 Maio - nomeado conservador do Museu o Dr. Romel de Sousa Oliveira (depois da
sua saída, passaram vários anos sem haver conservador);
1953,
20 Novembro - morte de Manuel Espregueira e Oliveira, o qual deixou em legado
ao Museu uma grande colecção de peças cerâmicas;
1964
- vereador do pelouro da Cultura, Artur Sandão, remodelou completamente o
Museu, melhorando-o muito;
1966
- transferência da Biblioteca Municipal para a Casa dos Alpuim;
1980
- nomeado conservador o padre Dr. António de Matos Reis;
1981
/ 1982 - sob direcção do Dr. Matos Reis, inicia-se a elaboração do Inventário
do espólio, com feitura de "slides" de cada peça;
1990
- ampliação do Museu, de modo a dotá-lo de áreas de depósito, de trabalho e de
exposições temporárias;
1993 - inauguração da nova ala de exposição, construída segundo o projecto do arquitecto Luís Teles.
1993 - inauguração da nova ala de exposição, construída segundo o projecto do arquitecto Luís Teles.
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"cenas evangélicas" de Policarpo Oliveira Bernardes
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"4 continentes" do mestre Valentim de Almeida
Viana do Castelo - Origens:
"A ocupação humana da região de Viana remonta ao Mesolítico, conforme o testemunham inúmeros achados arqueológicos (anteriores à cidadela pré-romana) no Monte de Santa Luzia.
A povoação de Viana recebera a Carta de Foral, de Afonso III de Portugal em 18 de Julho de 1258, tendo passado a chamar-se Viana, da Foz do Lima.
Até à sua elevação a cidade em 20 de Janeiro de 1848, a actual Viana do Castelo chamava-se simplesmente "Viana" (também referida como Viana da Foz do Lima" e "Viana do Minho", para diferenciá-la de Viana do Alentejo.
Na cidade - que cresceu ao longo do rio Lima - podem ser observados os estilos renascentistas, manuelino, barroco e Art Deco. Na malha urbana destaca-se o centro histórico, que forma um circulo delimitado pelos vestígios das antigas muralhas. Aqui cruzam-se becos e artérias maiores viradas para o rio Lima, e destacam-se a antiga Igreja Matriz, que remonta ao séc. XV, a Capela da Misericórdia (séc. XVI), a Capela das Almas, e o edifício da antiga Câmara Municipal, na Praça da Monarquia (antiga Praça da Rainha), com uma fonte em granito do séc. XVI."
Para além deste Património arquitectónico no pequeno núcleo citadino vislumbram-se casas típicas dessas épocas e com as características e ornamentos aos estilos atrás mencionados.
Dessas casas aparecem pedras de armas afixadas nas fachadas, sendo distribuídas por casas tradicionais, por casas nobres e apalaçadas, cujas personagens justificaram a mercê dada pelo seu rei, quer por actos em prol do País, quer em prol da benemerência e interesses locais ou por razões politicas.
No pequeno núcleo histórico circunscrito entre a linha férrea e o rio Lima e por pequenos passeios pedonais realizados pessoalmente pelo seu interior se destacaram e se recolheram um bom punhado de Brasões, de Heráldica de Família, que se pretende abordar e mostrar neste blogue.
Dos 27 brasões referenciados no mapa, alguns não foram encontrados neste pequeno passeio efectuado em dia e meio, de uma pequena estada naquela linda cidade. A recolha mereceu também em buscas de sites locais que me ajudaram a enriquecer este projecto de inventariação de brasões de família no núcleo antigo desta cidade.
Provavelmente haverá ainda outros por descobrir nessas pequenas vielas e ruas, e encobertas em muitas casas que apresentam características muito especiais, à sua época a que cada uma delas terá sido edificada. Vislumbramos, portas e janelas lindamente executadas em granito, do barroco ao manuelino, muitas casas ainda sustentam nos seus beirais gárgulas de todos os feitios e igualmente outras pedras de armas, nacionais e da cidade.
À medida que se apresenta cada peça de armas, e sempre que possível, será abordada a descrição da pedra de armas e de uma pequena história, da casa ou da família, efectuada pela recolha na internet e especialmente no blogue "olharvianadocastelo.blogspot" e da obra "Casas de Viana Antiga" que merecem uma especial atenção e um elogio de relevo por se dedicarem exclusivamente ao concelho e à cidade.
Esquema geral da localização das Pedras de Armas de Família - Viana do Castelo
Listagem:
1 - Casa dos Monfalim (séc. XVII/XVIII) - Gaveto do Passeio das Mordomas da Romaria com a Rua Nova de Santana
2 - Casa da Barrosa (séc. XVIII) - Rua Manuel Espregueira, n.º 87
3 - Casa dos Abreu Coutinho (séc. XVIII (?)) - Largo Vasco da Gama
4 - Casa dos Melo e Alvim (séc. XVI) - Av. Conde da Carreira
5 - Capela da Casa da Carreira (séc. XVIII) - Rua dos Bombeiros
6 - Casa dos Werneck (séc. XIX) - Av. Conde da Carreira, n.º 6
7 - Casa dos Pimenta da Gama ou Casa da Piedade (séc. XVIII) - Rua Mateus Barbosa, n.º 44
8 - Casa do Campo da Feira (séc. XVIII) - Largo 5 de Outubro, n.º 64
9 - Casa dos Sousa Meneses - Rua Manuel Espregueira, n.º 212
10 - Casa da Vedoria (séc. XVII) - Rua Manuel Espregueira, n.º 152
11 - Casa da Carreira (séc. XVI) - Passeio das Mordomas da Romaria
12 - Casa Costa Barros (séc. XVI) - Rua S. Pedro, n.º 28
13 - Casa dos Aranha Barbosa - Rua da Bandeira, n.º 174
14 - Casa Barbosa Maciel (séc. XVIII) - Largo S. Domingos
15 - Casa dos Malheiro Reymão (séc. XVIII) - Rua Gago Coutinho e Praça das Couves
16 - Palácio dos Cunhas (séc. XVIII) - Rua da Bandeira
17 - Casa do Pátio da Morte - Rua da Bandeira, n.º 203
18 - Casa dos Pita (séc. XVII) - Rua Prior do Crato, n.º 56
19 - Hospital Velho (séc. XV) - Rua do Hospital Velho
20 - Casa dos Torrados - Av. Luis de Camões, n.º 19
21 - Casa dos Sá Sottomaior - Praça da Republica, n.º 42
22 - Casa dos Agorretas - Gaveto da Rua dos Rubins com Rua Manuel Espregueira
23 - (família desconhecida) - Travessa da Victória , n.º 8
24 - Casa de João Velho ou Casa dos Arcos - Largo do Instituto Histórico do Minho
25 - Casa dos Medalhões, gaveto da Rua do Poço com Largo da Matriz
26 - Casa do Alpuím, Passeio das Mordomas da Romaria
27 - Casa dos Pereira Cirne - Rua da Bandeira, n.º 219
28 - Casa dos Boto e Calheiros - Rua da Bandeira, n.º 124
28 - Casa dos Boto e Calheiros - Rua da Bandeira, n.º 124
fontes retiradas de:
- olharvianadocastelo.blogspot.com
- www.monumentos.gov.pt
- http://viva-a-historia.webnode.pt
- http://www.waymarking.com
- https://www.visitarportugal.pt
- www.monumentos.gov.pt
- http://viva-a-historia.webnode.pt
- http://www.waymarking.com
- https://www.visitarportugal.pt