Foto pessoal - vista da pedra de armas
Pequena informação:
Mandada erigir, possivelmente, pelo Dr. Bartolomeu Moreira Couto, advogado da Relação do Porto e oficial do Santo Ofício, que em 1739 desposou Dona Antónia Josefa Caetana de Oliveira Pinto, na Quinta do Outeiro, de Fonte Arcada.
Todo o seu aspecto, genuinamente portuense, nos faz lembrar esses livros que nos recordam esse culto que havia pelo lar, descritas por Camilo Castelo Branco e Arnaldo Gama, onde se narra o retrato típico de certas casas do velho burgo, no qual se incluía a Casa dos Moreiras.
Maior é sem duvida o seu significado, quando animados por uma pedra de armas, com os apelidos dos Moreiras e dos Coutos, alteada no seu cunhal e duma aproximação demasiada do beiral da casa, a qual ornada profusamente por volutas, conchas e festões evidencia o "barroquismo" da época de D. João V, sendo um óptimo documento histórico da cidade.
Situa-se no cunhal do prédio virada para a igreja do Carmo, no gaveto da Praça Gomes Teixeira com a Praça de Carlos Alberto, nº. 128.
Mandada erigir, possivelmente, pelo Dr. Bartolomeu Moreira Couto, advogado da Relação do Porto e oficial do Santo Ofício, que em 1739 desposou Dona Antónia Josefa Caetana de Oliveira Pinto, na Quinta do Outeiro, de Fonte Arcada.
Todo o seu aspecto, genuinamente portuense, nos faz lembrar esses livros que nos recordam esse culto que havia pelo lar, descritas por Camilo Castelo Branco e Arnaldo Gama, onde se narra o retrato típico de certas casas do velho burgo, no qual se incluía a Casa dos Moreiras.
Maior é sem duvida o seu significado, quando animados por uma pedra de armas, com os apelidos dos Moreiras e dos Coutos, alteada no seu cunhal e duma aproximação demasiada do beiral da casa, a qual ornada profusamente por volutas, conchas e festões evidencia o "barroquismo" da época de D. João V, sendo um óptimo documento histórico da cidade.
Situa-se no cunhal do prédio virada para a igreja do Carmo, no gaveto da Praça Gomes Teixeira com a Praça de Carlos Alberto, nº. 128.
Foto pessoal - vista da pedra de armas
Classificação: Heráldica de Família
Época: Séc. XVIII
Escudo: de fantasia
Material: Granito
Formato: Partido
Leitura: I - Moreira
II - Couto (de Benambar)
Timbre: de Moreira (um lobo de vermelho, sainte, com um escudete de armas ao peito);
Elomo: de perfil, sem paquife;
Ornatos: do estilo da época, ostenta dois fartos festões de flores e folhagens, vistosos e típicos, com aparatoso exemplar de pedra armoriada;
Cores: I, de vermelho, com nove escudetes de prata, cada escudete carregado de uma cruz flordelizada de verde;
II - de vermelho, com um castelo de prata, lavrado de de negro, aberto e iluminado de verde, sobre um rio de prata ondado de três peças de azul;
Texto retirado de:
Brasões e Pedra de armas, de Manuel Cunha
Pedras de Armas do Porto, de Armando Mattos