NOTA: A quem consulte e aprecie este blogue e possa contribuir com comentários, críticas ou correcções têm a minha consideração.
Aqueles que por seu entendimento, possam ser proprietários de alguns elementos fotográficos, e pretendam a retirada dessa foto, agradeço que me seja comunicada para evitar constrangimentos pessoais.

Obrigado.

24 de janeiro de 2015

Brasão em porta lateral do Convento de Stª. Clara - Vila do Conde

Rua de Namo Álvares Ferreira, Vila do Conde


O Convento de Santa Clara de Vila do Conde era feminino, pertencia à Ordem dos Frades Menores, e à Província de Portugal da Observância.
Em 1318. a 7 de Maio, foi instituído por D. Afonso Sanches, filho bastardo de D. Dinis, e de D. Teresa Martins Telo, como comunidade de clarissas urbanistas, e por vontade expressa dos fundadores este convento destinou-se a donas fidalgas pobres.
O edifício, embora estivesse habitado, ficou incompleto por morte dos fundadores. Concluiu-o o filho D. João Afonso.
A organização interna da comunidade foi pautada pelas normas inscritas na carta de dotação, documento outorgado pelos fundadores, que o dotaram com numerosas vilas e herdades sitas na Póvoa do Varzim, Touguinha, Terroso, Formariz, Laundos, Navais e Mirante, com todos os seus direitos, rendas e serviços e nele instituíram a sua capela, com obrigação de manter quatro capelães que rezassem diariamente quatro missas pelos seus fundadores e por D. Dinis.
O convento adquiriu grande importância, exercendo uma influência determinante em Vila do Conde e seu termo, já que a abadessa gozava de plenos poderes na administração dos bens.
Ao longo dos séculos XV e XVI, envolveu-se em várias disputas, resultantes dos vastos bens, padroados de igrejas de São Pedro de Atei e São Pedro de Cerva, e jurisdições, nomeadamente no seu couto, que detinha, e da cobiça que por isso despertava.
Em 1517, passou de Claustral à Observância com o reformador frei Francisco Lisboa que fora nomeado por bula papal de 1515, a pedido de D. Manuel.
A abadessa D. Joana de Meneses resistiu e foi obrigada a mudar de convento.
No convento de Vila do Conde foram colocadas freiras vindas do Convento de Nossa Senhora da Conceição de Beja, entre elas a nova abadessa, Dona Isabel de Castro.
Em 1834, no âmbito da "Reforma geral eclesiástica" empreendida pelo Ministro e Secretário de Estado, Joaquim António de Aguiar, executada pela Comissão da Reforma Geral do Clero (1833-1837), pelo Decreto de 30 de Maio, foram extintos todos os conventos, mosteiros, colégios, hospícios e casas de religiosos de todas as ordens religiosas, ficando as de religiosas, sujeitas aos respectivos bispos, até à morte da ultima freira, data de encerramento definitivo.
Os bens foram incorporados nos Próprios de Fazenda Nacional.
Em 1893, foi encerrado por falecimento da ultima religiosa, Dona Ana Augusta do Nascimento.
(texto de: http://digitarq.arquivos.pt/)

16 de janeiro de 2015

1 mês depois - lançamento do Livro


30 DIAS DEPOIS

É verdade, depois de já ter decorrido o período natalício e passagem de ano, não poderia deixar de fazer uma resenha sobre o ponto de situação deste meu livro após o seu lançamento em 15 de Dezembro:

- O livro tem tido uma comercialização bastante aceitável, tendo em vista as condições como foi estrategicamente preparada a sua venda, pela Obra Diocesana de Promoção Social, a patrocinadora.
- Foi intencional a sua venda, através de um circulo fechado de pessoas e amigos e que entre si permitiu a divulgação, provocando igualmente a sua circulação por pessoas menos atentas a esta temática.
- Desta interligação entre amigos, familiares e colegas de trabalho resultou que até à data cerca de 33%, de um conjunto de 1000 livros editados, fossem vendidos.
- O preço de lançamento, tem sido bem aceite (20 €) e julgo que serviu de pretexto, para alguns poderem oferecer a seus familiares e amigos, neste Natal, e que julgo ter servido como uma boa oferenda aos seus entes queridos.
- A minha sensibilidade tem-me dito pelos resultados das vendas e contactos que tenho tido, que os objectivos desta obra, estão a ser alcançados. Isto é, permitiu a que com a leitura e visualização das peças heráldicas, fizesse com que essas pessoas ficassem mais atentas a tudo aquilo que nos rodeia, pelas ruas da cidade, nas fachadas dos prédios, nos pequenos pormenores que ninguém repara.
- Foi levantado um tema, que para muitos lhes passaria ao lado, criando uma curiosidade, interesse e uma dinâmica entre as próprias pessoas tornando-as criticas e lançando comentários sobre os mesmos.

Só posso dizer que estou plenamente contente com quase tudo a que me propus, ao lançar este livro, faltando apenas uma divulgação mais ampla. 
Esse passo passa por uma segunda fase e que consistirá no contacto com as lojas alfarrabistas da cidade do Porto, que por diversas razões se encaixam neste ambiente livreiro, pois o tema: Heráldica e Porto, foram os pressupostos deste livro e a sua procura é muita.
Já tive diversos contactos e ainda hoje me pediram livros para clientes seus.
Brevemente (espero) irei abordar a Obra Diocesana para entrar neste mercado que me parece ter mais procura por parte de pessoas ligadas às temáticas atrás referidas, tais como a coleccionadores e historiadores e amantes do tema.
Obrigado mais uma vez a todos os meus leitores, pois este livro vem ao encontro deste meu blogue que é - divulgar o património que tende a desaparecer.