(foto Ruy F. Brito e Cunha de: http://www.britoecunha.com/pedras-de-armas.html)
(fotografia retirada da obra "Porto nos Lugares da História", de Germano Silva
vista actual do prédio (nº 76)
Rua das Taipas, freguesia da Vitoria, concelho do Porto - Portugal
Sabia que este brasão pertenceu ao prédio dos Brito e Cunha, e que no séc. XVII era conhecido por palacete de Vilar de Perdizes ?
Para além deste prédio, o actual edifício que serve de Junta de Freguesia, também na rua das Taipas nº 15, terá pertencido à família de António Bernardo Brito e posteriormente a seu filho António Bernardo Brito e Cunha.
Este ultimo, ficou conhecido por se ter tornado num mártir pelas suas fortes convicções liberais e que terá sido executado na forca, a 7 de maio de 1828, em plena Praça Nova (actual Praça da Liberdade) pelas forças militares de D. Miguel, ficando popularmente conhecido pelos seu feitos e ideologias.
Referente a este palacete, também Germano Silva, numa das suas obras refere a sua relação com esta família dizendo que, "na mesma rua e pertencente à mesma família - Brito e Cunha - há uma outra casa, que era a sua casa principal, e onde viveram algumas gerações dos seus chefes de linhagem, que tem uma monumental pedra de armas, hoje apeada e que no género é única na cidade do Porto." - Porto nos lugares da história, Germano Silva
No séc. XX, foi aqui instalado uma Escola de Cegos, posteriormente funcionou a escola de Filipa de Vilhena, de Oliveira Martins e Mouzinho da Silveira e terá ainda servido de faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação, encontrando-se actualmente como instalações do Instituto Multimédia.
Para terminar, informo que esta pedra de armas encontra-se no jardim da Quinta do Ribeirinho, em Matosinhos, durante séculos propriedade da família.
Para além deste prédio, o actual edifício que serve de Junta de Freguesia, também na rua das Taipas nº 15, terá pertencido à família de António Bernardo Brito e posteriormente a seu filho António Bernardo Brito e Cunha.
Este ultimo, ficou conhecido por se ter tornado num mártir pelas suas fortes convicções liberais e que terá sido executado na forca, a 7 de maio de 1828, em plena Praça Nova (actual Praça da Liberdade) pelas forças militares de D. Miguel, ficando popularmente conhecido pelos seu feitos e ideologias.
Referente a este palacete, também Germano Silva, numa das suas obras refere a sua relação com esta família dizendo que, "na mesma rua e pertencente à mesma família - Brito e Cunha - há uma outra casa, que era a sua casa principal, e onde viveram algumas gerações dos seus chefes de linhagem, que tem uma monumental pedra de armas, hoje apeada e que no género é única na cidade do Porto." - Porto nos lugares da história, Germano Silva
No séc. XX, foi aqui instalado uma Escola de Cegos, posteriormente funcionou a escola de Filipa de Vilhena, de Oliveira Martins e Mouzinho da Silveira e terá ainda servido de faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação, encontrando-se actualmente como instalações do Instituto Multimédia.
Para terminar, informo que esta pedra de armas encontra-se no jardim da Quinta do Ribeirinho, em Matosinhos, durante séculos propriedade da família.
bela informação esta que me vai fazer muito jeito. quanto á pedra...fez-me lembrar outra situação passada na quinta de Coura, hoje dos Brito e Cunha.
ResponderEliminarcaro amigo,
EliminarAgradeço o seu comentário no sentido de vir a contribuir com a informação prestada. No que refere à quinta de Coura, julgo que a família a que se refere é a Brito e Faro que terá adquirido a quinta, sendo o brasão de apelidos e família diferente. Cumprimentos
Moro na casa ao lado deste edificio que alias se vê na figura soube na Camêra do Porto que a moradia nº 80 é de interesse nacional é sobejamente fotografada pelos milhares de turistas que por esta rua das Taipas passam no entanto nunca ouvi nem vi falar sobre este magnifico edificio
ResponderEliminarMUITO BACANA TER TAIS INFORMAÇÕES , JÁ QUE MEU PAI SEMPRE DISSE QUE ÉRAMOS DE FAMÍLIAS PORTUGUESAS(paternos) E ITALIANAS(Maternos). Essas informações abrem nossa mente para a importância cultural, e tbm no lado das Tradições medievais que chegaram através dos brasões at´pe os dias de Hoje. Parabéns!
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