NOTA: A quem consulte e aprecie este blogue e possa contribuir com comentários, críticas ou correcções têm a minha consideração.
Aqueles que por seu entendimento, possam ser proprietários de alguns elementos fotográficos, e pretendam a retirada dessa foto, agradeço que me seja comunicada para evitar constrangimentos pessoais.

Obrigado.

29 de maio de 2013

Quinta do Taborda, Ermesinde


Rua de Ermesinde, freguesia de Ermesinde, concelho de Valongo - Portugal

Peça colocada sobre porta de entrada de antiga quinta, conhecida pela Quinta do Taborda, embora pela sua ténue imagem aparenta ser um brasão Nacional ou Boleado, Partido, com dois apelidos e um elmo tarado de perfil.
A definição dos dois apelidos não são possíveis de os descrever em virtude do seu desgaste.  
Tendo recebido um comentário de Susana Taborda de Passos, o qual desde já agradeço, e caso entenda de nos enviar o símbolo do brasão que tem em sua posse para o poder divulgar e nos ajudar á promoção desta quinta ou família.

4 de maio de 2013

Exposição sobre "Vilela, ontem e hoje" - 2013



Exposição Fotográfica e Etnográfica sobre a Vila de Vilela, concelho de Paredes - Portugal

Como tem sido habitual a Câmara Municipal de Paredes em colaboração com a Junta de Freguesia local, conjuntamente com a participação de residentes na freguesia e não só, vem dar a conhecer e divulgar parte da história daquela freguesia.
Já por outras freguesias tem participado neste tipo de eventos na divulgação do seu património, da actividade cívica, social e religiosa. 
A partir do dia 10 de maio, tocou à Vila de Vilela esta iniciativa,  e que se apraz pela sua história.
Estão convidados a aparecer e aproveitem as festas locais...

Nota: Um agradecimento especial pela participação e colaboração da gente local, quer na divulgação e disponibilização de fotografias e da dispensa de acessórios que mereceram ser postas em exposição, e claro está, aos técnicos da câmara que calcorrearam a Vila, de porta em porta.... 

1 de maio de 2013

A medida "Côvado" e a "Vara" - Porto


Largo da Sé, freguesia da Sé, Porto - Portugal
A cidade do Porto teve a sua origem, aparentemente, na sua marginal do rio Douro, devido à grande circulação fluvial que daí se propiciava.
Ao longo dos anos e desde o nascimento de Portugal, que a cidade se foi protegendo de ataques provenientes do rio, passando a implantar-se num alto, Alto de Penaventosa, até porque nesse período Dª. Teresa, mãe de Afonso Henriques terá doado o couto a D. Hugo, seu grande amigo tendo este exercido o cargo de bispado e ficado a gerir a cidade. 
Como é do conhecimento geral, a Sé teve a sua evolução, quer na sua construção do seu símbolo edificativo, quer na área de influência que foi exercendo ao longo do tempo, isto é, com a construção de apoio religioso aos Cabidos e da própria habitação do Bispo.
Só recentemente, acerca de 70 anos, periodo do Estado Novo, que o largo da Sé se tornou amplo e visitável a toda a gente que visita aquele local, de forma a se destacar na paisagem urbana da cidade,  contudo nesse período o espaço era ocupado por construções, ruelas e vielas donde desde sempre se foram comercializados muitos produtos de utilização corrente, sendo um local de mercado e feira permanente, perdendo as feições medievais.
As transacções desde o séc. XII, faziam-se, ora directamente, ora através de medidoras que para medição necessitavam de se deslocar ao interior da sua habitação para medir o produto avaliado, gerando por isso duvidas e suspeições por quem adquiria o produto.
A Câmara, nesse tempo e após constantes suspeições e comentários decidiu estabelecer, por postura municipal, as medidas correntes cravadas na fachada da Sé donde se poderia visualizar melhor a compra do produto e acompanhar quem supervisionava essas medidas.
Conforme se pode visualizar na foto, encontram-se duas marcas no pilar da entrada principal correspondendo ao "meia-braça" e à "meia-vara", medidas utilizadas nessa época, para medir tecidos, fitas e linhas.
Num resumo breve, podemos dizer que o Palmo era a unidade-Padrão, com 22 cm. A partir desta medida subdividiu-se em "meio-côvado - 33 cm"; "meia-vara - 55 cm"; "côvado ou alna - 66 cm"; "meia-braça - 92 cm"; "vara - 110 cm" e a "braça - 184 cm". estas medidas nem sempre era as correctamente aplicadas, levando a crer que os pressupostos contemplavam estas medidas.

História:
O côvado:
A medida de comprimento que foi usada por diversas civilizações antigas. Era baseado no comprimento do antebraço, da ponta do dedo médio até ao cotovelo. Ninguém sabe quando esta medida entrou em uso. O côvado era usado regularmente por vários povos antigos que para os egipcios a medida equivalia os 50 cm e para os romanos 45 cm.
A vara:
Foi utilizada no Império romano, chamada "pertica" e equivalia a 10 pés de comprimento, aproximadamente a 2,96 metros.
Em Portugal, estas medias nem sempre correspondiam, conforme atrás descrito às medidas mencionadas. Até à introdução do sistema métrico, o Palmo era a unidade básica de medidas lineares, valendo 22 cm, enquanto que a Vara tomaria como 5 palmos de craveira, ou seja 1,10 metros.
O Côvado corresponderia a 3 palmos, isto é a 66 cm.

(agradecimento à "Porto Património Mundial" por incorrecções referidas no texto inicial, entretanto já adaptado)